T-Cross top de linha

Testamos a versão mais completa do SUV da Volkswagen.

Legenda: T-Cross vem com o sistema “Park Assist 3.0”, que permite o estacionamento autônomo em vagas paralelas e transversais.
Foto: Foto: Divulgação

Uma semana a bordo da versão Highline do SUV da Volkswagen, o T-Cross. Vamos começar pelo motor e câmbio. Nessa versão mais cara (com preços que vão de R$ 109.900 até R$ 126 mil), o motor turbo 1.4l, flex, 4 cilindros em linha, com 150 cv de potência e torque de 250 Nm tem excelente desempenho. O peso do carro, de 1.292 kg, ajuda.

Nossa avaliação aconteceu na área urbana de Fortaleza, linda capital do Ceará, mas com muitos buracos na pista, infelizmente. Assim, foi fácil testar como se saiu a suspensão do veículo, que absorve bem os impactos e deixa conforto para quem está dentro do carro. 

Voltando a falar do motor, o arranque é excelente, a retomada, também, e o desenvolvimento das marchas garante um desempenho de esportivo. Esse motor equipa as versões mais caras do Polo, do Virtus e do Golf. Eu já gostava muito dele e casou bem no T-Cross. O câmbio é automático, com seis velocidades, função Tiptronic e com trocas imperceptíveis no modo Normal. 

O modelo é produzido sobre a Estratégia Modular MQB, que é o mais moderno conceito de produção do Grupo Volkswagen no mundo. Os veículos baseados na Estratégia Modular MQB proporcionam o que há de mais avançado em termos de design, inovação, alta performance e segurança. 

Conforto
O T-Cross se destaca pelo excelente comportamento dinâmico e por oferecer uma cabine espaçosa e confortável e pelos avançados recursos de tecnologia, conectividade e segurança. 

Essa versão topo de gama oferece itens exclusivos no segmento, como o painel totalmente digital (Active Info Display), seletor de perfil de condução, Controle de Estabilidade (ESC) de série, bloqueio eletrônico do diferencial, Park Assist 3.0, suporte para celular no painel, quatro entradas USB (inclusive para o banco traseiro), iluminação da cabine em LED e acabamento com apliques no painel. Também conta com faróis full-LED, seis air bags, saída de ar-condicionado para o banco traseiro e teto solar panorâmico, entre outros recursos. 

O T-Cross mede 4.199 mm de comprimento e 1.568 mm de altura (9 mm mais alto que o T-Cross europeu). A distância entre os eixos do modelo que será produzido no Brasil é maior: 2.651 mm (88 mm a mais do que a distância entre-eixos do T-Cross europeu).

O novo SUV oferece espaço surpreendente na cabine. Um dos elementos responsáveis por isso é a Estratégia Modular MQB, que permite grande flexibilidade de construção graças aos parâmetros variáveis (entre eles, a distância entre-eixos e as bitolas). A posição de dirigir é mais elevada, típica de SUVs, o que colabora para melhorar o espaço interno.

A capacidade do porta-malas do T-Cross é boa, mas fica devendo em relação aos sedans (o volume é variável entre 373 e 420 litros). O encosto rebatível do banco do passageiro dianteiro oferece ainda mais flexibilidade.

Outro detalhe importante: além de sensores dianteiro e traseiro para estacionamento, o T-Cross vem equipado com o sistema “Park Assist 3.0”, que permite o estacionamento autônomo em vagas paralelas e transversais – e agora com a função de freio de manobra.

Todas as versões do T-Cross são equipadas com luz de condução diurna (DRL) em LED, integrada ao farol de neblina. Também tem oferta de faróis full-LED para o T-Cross – neste caso, a luz de condução diurna encontra-se na própria carcaça do farol. 

Nas laterais, uma linha característica acentuada divide os espaços. Atrás, ela forma uma seção dos ombros impactante, e assinala na traseira um novo elemento de design da Volkswagen: a faixa de refletores estendida transversalmente na parte traseira e emoldurada por um painel preto. 

Ficha técnica:
Motor:
1.4l, TSI, 4 cilindros, flex
Potência: 150 cv
Torque: 250 Nm
Aceleração 0-100 km/h: 8,7 segundos
Porta-malas: 373/420 litros
Peso: 1.250 kg
Preço: R$ 109.990 a R$ 126 mil