Exposição celebra 50 anos do Corcel

50 modelos estão reunidos no RioMar Kennedy até domingo (7)

A história do Corcel começou em 1968 com um sedan de quatro portas. Logo o veículo conquistou os taxistas e virou "carro de praça". Para atrair novos consumidores, a Ford lança uma versão cupê na década de 1970 e, logo adiante, um equipado com motor mais esportivo: o GT, muito parecido com o estilo do Maverick.

São muitas as curiosidades ao longo dos 18 anos de existência do veículo no mercado brasileiro. Para mostrar a trajetória do modelo no Brasil, o Clube do Corcel, com apoio do Museu do Automóvel, promove a exposição "Ford Corcel 50 anos" no RioMar Kennedy a partir desta segunda (1) e segue até domingo (7).

Entre exemplares de placa preta e outros em fase de restauração, são 50 Corcéis para celebrar os 50 anos do modelo. Um exemplo deles é o representante 1973 de João Julio em tom laranja, que está há 18 anos na família e foi restaurado para se assemelhar ao primeiro veículo adquirido por seu pai nesse mesmo ano. "Eu aprendi a dirigir no Corcel. É um carro que remete toda a história da família. Depois o meu pai comprou uma Belina 1975 da cor metálica para levar as coisas na viagem e, em seguida, a Belina 2 bege LDO de luxo", relembra.

Mudanças de gerações, facelifts e outras particularidades envolvendo a restauração do modelo são compartilhadas pelos próprios donos dos carros. A cada turno, os colecionadores se revezam no ambiente e revelam detalhes dessa antiguidade que foi o primeiro carro de muito brasileiro. Quem faz questão de compartilhar a sua história é Marcos Martins, proprietário de um 1969 impecável, iniciando a fila dos mais antigos.

"A minha paixão pelo Corcel é desde a montadora Willys que produzia no Brasil a Rural e o Jeep, também montava e vendia o Gordini. A Ford adquiriu o controle acionário e, associada a Renault, criou um veículo inspirado no Mustang, por isso o Corcel é chamado ainda de "Mustanguinho", explica.