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YouTube remove nova live de Jair Bolsonaro publicada no canal de Carlos Bolsonaro

O presidente teve a conta suspensa por sete dias depois de associar a vacina contra a Covid-19 à Aids

Escrito por Redação ,
Jair Bolsonaro associa vacina contra Covid-19 à Aids
Legenda: Desde abril, o chefe do Executivo nacional teve 33 vídeos removidos do canal oficial que tem na plataforma
Foto: Reprodução/YouTube

O YouTube removeu a transmissão ao vivo realizada pelo presidente Jair Bolsonaro, na última quinta-feira (28), no perfil do vereador Carlos Bolsonaro e do canal "Os Pingos nos Is". As informações são do O Globo.

A live, feita originalmente na conta do chefe do Executivo nacional no Facebook, foi retransmitida nessas outras contas, já que ele teve o canal na plataforma suspenso durante uma semana. De acordo com o YouTube, a remoção se deu porque a retransmissão, nesse caso, viola as diretrizes da rede social.

Fake news

Jair Bolsonaro está impossibilitado de movimentar a conta que tem no YouTube desde a última segunda-feira (25), quando foi punido pela plataforma.

A suspensão de sete dias ocorreu depois que ele relacionou a vacina contra Covid-19 à Aids, o que é uma fake news (notícia falsa), durante a transmissão ao vivo da semana passada. A rede social não permite o uso de outro canal para contornar as penalidades.

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"O YouTube removeu a live do presidente Jair Bolsonaro publicada pelos canais Pingos nos is e Carlos Bolsonaro por violar nossas diretrizes, que proíbem conteúdos de criadores que estejam sob alguma restrição. O canal do presidente Jair Bolsonaro segue temporariamente suspenso, impedido de enviar vídeos com novos conteúdos ou fazer transmissões ao-vivo, de acordo com a nossa política de alertas e avisos", informou a empresa, em comunicado.

Perguntada sobre a situação, a plataforma não falou se os dois canais que realizaram a retransmissão foram punidos. A rede social também não confirmou se a live foi transmitida na íntegra, sem interrupção, na plataforma. 

Mais de 30 vídeos removidos

Desde abril, Jair Bolsonaro teve 33 vídeos removidos do canal oficial que tem no YouTube. Naquele mês, a plataforma atualizou as políticas da rede social para proibir vídeos que recomendem o uso de medicações sem eficácia para o tratamento da Covid-19, como hidroxicloroquina ou ivermectina.

Em setembro, foi feita uma nova atualização, que mirou teorias conspiratórias e desinformação sobre o imunizante contra a doença.

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