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Flávio Bolsonaro pede fim de tarifa e sugere sanções em quem persegue cidadãos e empresas americanas

Família Bolsonaro saiu em defesa de tarifa de 50% anunciada pelo presidente Donald Trump

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 16:59)
Imagem do Senador da República Flávio Bolsonaro
Legenda: Senador pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro sugeriu que Estados Unidos apliquem 'sanções individuais' a cidadãos brasileiros
Foto: Agência Senado

O senador Flávio Bolsonaro sugeriu em suas redes sociais, na noite de sexta-feira (18), que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspenda a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros e aplique sanções individuais a autoridades brasileiras.

“O justo seria suspender a taxa de 50% sobre importações brasileiras e meter sanção individual em que persegue cidadãos e empresas americanas”, disse o senador.

A publicação foi apagada pouco depois. A equipe do senador disse à CNN que ele retirou a postagem do ar porque já havia uma primeira publicação sobre o tema.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos têm defendido a aplicação do tarifaço pelos EUA ao Brasil, assim como outras medidas.

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, inclusive, afirmou que participou de negociação com a Casa Branca para aplicação das tarifas de 50%.

REVOGAÇÃO DE VISTOS DE MINISTROS DO STF

Na sexta-feira, os Estados Unidos decidiram revogar o visto americano de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A caça às bruxas política do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente que não apenas viola direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das fronteiras do Brasil, atingindo os americanos”, disse o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.

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Eduardo Bolsonaro agradeceu a Trump e Rubio pela medida. O deputado licenciado disse que não poderá ver seu pai, mas “tem autoridade brasileira que não poderá ver seus familiares nos EUA”.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, considerou que Eduardo aumentou “diversas postagens e ataques" contra a Suprema Corte em redes sociais.

A atuação do político nos Estados Unidos está sendo investigada, com suspeita de ações contra autoridades brasileiras.

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