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'Defendo a aliança que ajudou a me eleger', diz Cid sobre composição de chapa para Fortaleza

Desde que se filiou ao PSB, Cid defende um "compartilhamento de poder" com os correligionários do governador Elmano de Freitas (PT)

Escrito por Bruno Leite , bruno.leite@svm.com.br
Cid Gomes
Legenda: Aliança entre o PT e o grupo político de Cid só aconteceu uma vez, com vistas à eleição de 2006.
Foto: Fabiane de Paula

O senador Cid Gomes (PSB) falou, nesta quinta-feira (14), sobre o lugar do seu partido na formatação da chapa majoritária para o Executivo municipal de Fortaleza. Sua sigla é uma das cotadas para formar uma "dobradinha" com o Partido dos Trabalhadores para encampar a investida rumo ao Paço Municipal.

Segundo o parlamentar cearense, que esteve no evento de lançamento do programa Pé-de-Meia no Ceará, a discussão dos nomes que irão aparecer na urna é uma fase posterior. Na sua visão, a unidade do grupo e a agenda política a ser defendida na corrida eleitoral é que deverão ser priorizadas agora.

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"O que defendo é que tenha muito diálogo e uma proposta para Fortaleza. Isso é o que eu defendo. Mas isso tem de ser discutido", sustentou Cid ao Diário do Nordeste.

Questionado sobre a possibilidade de o PSB assumir a cabeça da chapa, o ex-governador despistou. "Acho que nome é a última coisa. Primeiro a gente tem que discutir um projeto, a gente tem que avaliar como estão as políticas públicas em Fortaleza, o que está certo e deve continuar e o que está errado e precisa mudar", discorreu. 

"A partir disso, vem quais são os partidos que afinam com essas ideias", continuou.

A defesa do agrupamento foi uma prioridade elencada por ele. "Eu defendo também que essa aliança, aliança que ajudou a me eleger, que ajudou a eleger o Camilo, que ajudou a eleger o Elmano, esteja junto na eleição de Fortaleza", finalizou.

Desde que se filiou ao PSB, Cid defende um "compartilhamento de poder" com os correligionários do governador Elmano de Freitas (PT). Tal união remontaria uma incursão rara. A aliança entre cidistas e petistas ocorreu na Capital apenas uma vez e durou cerca de seis anos. O acordo foi firmado antes da eleição de 2006 e resistiu até o pleito municipal de 2012.

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