A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) usou as redes sociais, nessa segunda-feira (16), para falar sobre o colega Daniel Silveira (PTB-RJ). Após ser alvo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, ela questionou se o parlamentar carioca, aliado do chefe do Executivo, já havia trocado a pilha da tornozeleira.
Na ocasião, a petista declarou que os apoiadores da direita vivem de "atacar quem trabalha" e ironizou: "Alguém sabe se já trocaram a pilha da tornozeleira do tal deputado?”.
Na mensagem, Maria do Rosário lembrou o fato de Silveira se recusar a utilizar o equipamento de monitoramento, mesmo após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinar, no início deste mês, que ele deveria continuar com a tornozeleira. O parlamentar se negou a receber a intimação da decisão do magistrado.
O deputado federal foi condenado pela Corte federal a 8 anos e 9 meses de prisão, em abril, pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes e coação no curso do processo. No entanto, em 21 do mesmo mês, recebeu perdão de graça constitucional de Bolsonaro.
Vídeo antigo é divulgado como recente
Já a filmagem mencionada pela política é uma gravação, realizada em 20 de novembro de 2019, em que foi atacada verbalmente enquanto registrava a destruição de placas sobre racismo, montadas no Hall da Taquigrafia. Nas imagens, a petista exaltava a decisão da Câmara dos Deputados de recolocar os objetos retirados por uma parlamentar do PSL. As informações são do Metrópoles.
“Não há lugar seguro para se trabalhar na Câmara. A verdade é que estamos sendo constantemente violentados politicamente. Esse grupo que entrou aqui transformaram este lugar em um ambiente que não é possível fazer esse trabalho. Hoje eu tive as cinco vezes de ataques públicos dentro da casa. É uma violência política”, disse no vídeo divulgado.
Na época, Silveira tentou retirar a agressora, identificada como Tamires de Souza de Costa, do local, mas foi impedido por Maria do Rosário, que preferiu chamar a Polícia Legislativa.
Na tarde dessa segunda-feira, usuários apoiadores de Bolsonaro divulgaram a gravação como se fosse recente, questionando se a petista está “possuída” e afirmando que ela está “precisando de tratamento psiquiátrico urgente”.
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