Vereador pede abertura de CPI para apurar supostas cobranças abusivas da Cagece

O pedido de CPI, no entanto, dever ser engavetado por falta de assinaturas

Escrito por Redação ,
Legenda: O vereador Eron Moreira lamentou a retirada de assinaturas por parte de alguns vereadores
Foto: Foto: Miguel Martins

O vereador Eron Moreira (PP) voltou a pedir em plenário a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas cobranças abusivas por parte da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará). Na segunda-feira (3), o parlamentar já havia protocolado na Câmara Municipal de Fortaleza pedido para abertura da comissão de inquérito.

A instauração da CPI, no entanto, foi inviabilizada nesta terça-feira (4), já que seis dos 16 vereadores que subscreviam o pedido retiraram suas assinaturas. Com isso, a CPI deve ser engavetada - são necessárias 15 assinaturas para a instauração. Resta ao vereador Eron Moreira realizar audiência pública para discutir o tema.

Para defender a instalação da comissão, o vereador lembrou que a empresa é alvo de várias reclamações de consumidores. Reportagem do Diário do Nordeste, de maio deste ano, mostrou que, em 2018, a Cagece recebeu 53.202 reclamações relacionadas apenas a problemas de abastecimento.

"Sabemos que são várias as denúncias contra a Cagece. Aumentos abusivos, cobranças indevidas, vários processos tramitando não só na Justiça comum, mas também nos Procons", afirmou. O parlamentar ainda lamentou a retirada de assinaturas por parte de alguns vereadores.

O vereador Plácido Filho (PSDB) também subiu à tribuna para cobrar a realização da CPI e criticar a retirada de assinaturas.

Retiraram assinatura do requerimento os vereadores "Bá" (PTC), John Monteiro (PDT), José Freire (PDT), Larissa Gaspar (sem partido), Marília do Posto (PRP) e Zier Férrer (PDT). Além deles, os vereadores Dr. Eron (PP), Evaldo Costa (PRB), Idalmir Feitosa (PR), Jorge Pinheiro (DC), Julierme Sena (PROS), Márcio Cruz (PSD), Márcio Martins (PROS), Plácido Filho (PSDB), Priscila Costa (PRTB) e Sargento Reginauro (sem partido) também assinam o pedido.

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