Procuradoria-Geral da República poderá ter comando interino

Isso se deve ao fato de Jair Bolsonaro afirmar que ainda não tem prazo para indicar novo nome ao cargo

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: O presidente se reuniu com Bonifácio Andrada e Antônio Carlos Simões Martins Soares, mais dois nomes cotados para a sucessão de Raquel
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro indicou na quinta-feira, 15, que a troca na chefia da Procuradoria-Geral da República pode ser efetivada apenas após o fim do mandato de Raquel Dodge, que se encerra em 17 de setembro. Nesse cenário, quem assumiria interinamente o órgão seria o vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal, Alcides Martins, eleito para o posto na semana passada.

Não tem prazo (para indicar o nome da PGR), porque senão vão dizer que estou recuando o tempo todo. Não tem prazo, eu até estou muito feliz com o que vem acontecendo na PGR. Não temos nenhum problema se, porventura, até a data prevista não tiver uma pessoa exercendo efetivamente essa função”, disse Bolsonaro.

Mais cedo, ao deixar o Palácio da Alvorada, o presidente afirmou que, em alguns casos, o candidato ao cargo pode ser especialista no combate à corrupção, mas esbarrar nas ideias do presidente sobre questões ambientais. Nos últimos dias, o presidente se reuniu com os subprocuradores Bonifácio Andrada e Antônio Carlos Simões Martins Soares e os dois também passaram a ser cotados para a sucessão de Raquel. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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