Maracanaú e Caucaia devem ser indicados para programa de segurança de Bolsonaro, diz Theophilo

Em 2019, houve a possibilidade de inclusão de Maracanaú, proposta que não se concretizou e gerou crise para o Governo do Estado

Escrito por Flávio Rovere e Jéssica Welma , politica@svm.com.br

O secretário Nacional de Segurança Pública, general Guilherme Theophilo, disse neste sábado (4), que as cidades de Maracanaú e Caucaia devem ser indicadas para nova etapa do programa "Em frente, Brasil", do Governo Federal. O ex-candidato ao Governo do Ceará, participou do evento de apoio ao partido do presidente Jair Bolsonaro, Aliança pelo Brasil, que está em fase de coleta de assinaturas para suas formação. 

"Vim incentivar esse partido novo, que nasce um partido puro, sem os vícios antigos"

Segundo Theophilo, a meta é incluir as duas cidades no retorno do programa, voltado à redução das taxas de criminalidade, neste ano. Ainda não há data definida para o anúncio oficial.

Em 2019, houve a possibilidade de inclusão de Maracanaú no projeto piloto do programa. Quando foram anunciadas as cidades, no entanto, não houve representação no Ceará, o que gerou críticas principalmente para o Governo do Estado. Theophilo acusou o governador Camilo Santana (PT) de não ter apoiado o município. 

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À época o secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa, rebateu as falas de Theophilo, e disse que o representante do Governo Federal "faltou com a verdade". Para ele, os critérios utilizados para a escolha de Maracanaú não foram técnicos. 

O projeto piloto escolheu cinco municípios em todo o Brasil para implantar políticas públicas de segurança pública, a partir de ações em educação, lazer, coleta de lixo, iluminação pública, dentre outras. No Nordeste, Maracanaú foi a primeira opção, no entanto, o município escolhido na região foi Paulista, em Pernambuco. 

Apoio ao Aliança

No evento deste sábado, Theophilo, atualmente sem partido, disse que vai apoiar os candidatos do Aliança pelo Brasil. "Quero e vou brigar pelos integrantes do Aliança nas próximas eleições se conseguirmos oficializar o partido até abril", afirmou.

Ele disse ainda que não tem pretensão de voltar à disputa eleitoral. "Minha passagem pela política foi um meteoro", acrescentou. 

 

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