Depoimento na CPI das carteiras
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Redação
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A Comissão Parlamentar de Inquérito( CPI) da Câmara Municipal de Fortaleza que apura irregularidades praticadas pelas entidades estudantis durante a emissão das carteiras estudantis ouviu ontem o depoimento do vice-presidente da Casa do Estudante Carlos Barros. Ele substituiu o presidente da instituição, Bismark Cavalcante, que estava viajando.
Carlos Barros afirmou aos vereadores que as entidades ASESF, UESC e CESC, autorizadas pela Ettusa para emitir as carteiras de estudante, têm uma divida de aproximadamente R$ 335 mil com a Casa do Estudante, por conta do descumprimento do repasse de 20% estabelecido em lei. De acordo com o estudante, desde que o processo de emissão das carteiras começou a ser efetuado por várias entidades, o repasse à instituição passou a ser feito de forma irregular. ´Antes quando o processo era feito só pela UMES o dinheiro era repassado com mais facilidade. Depois da desintegração, nós não temos mais o controle dos resultados´.
Barros afirmou também que por conta desta dívida, a Casa do Estudante está movendo um processo judicial contra as três entidades. Mas segundo ele, o processo pode ser retirado ainda esta semana mediante a celebração de uma acordo para a quitação da dívida. O estudante também destacou o acordo firmado recentemente entre a Casa, a Ettusa e o Banco do Brasil para emissão das carteiras de estudante.
Pelo acordo, segundo Barros, o pagamento das carteiras passará a ser efetuado através de boletos bancários, o que permitirá o controle sobre o repasse para a Casa do Estudante. ´Nós não vamos precisar ir mais nas associações para saber quantas carteirinhas cada uma fez. Com este acordo será repassado os 20% para a Casa do Estudante e 80% para as entidades´.
CONTROLE - Carlos Barros afirmou ainda que o controle sobre a emissão das carteiras está sendo responsável pela descaracterização do movimento estudantil. ´O movimento estudantil esqueceu os movimentos sociais, as lutas, e se voltou apenas para a emissão de carteiras. Por haver dinheiro no negócio, isto ridiculariza o movimento estudantil´.
SEGUIMENTO- Após o depoimento de Carlos Barros, o presidente da CPI, vereador Narcílio Andrade (PMDB) solicitou que o estudante encaminhasse à Comissão, um documento precisando a divida de cada entidade para com a Casa do Estudante. De acordo com Narcílio, o documento ajudará a Comissão de Inquérito durante os depoimentos dos presidentes das entidades estudantis. Pelo calendário da CPI, na próxima segunda-feira, 20/10 será ouvido o presidente da ASESF. No dia 27/10 será a vez do presidente do CESC. E no dia 03/11, encerrando os depoimentos, será ouvido o presidente da UESF.
Carlos Barros afirmou aos vereadores que as entidades ASESF, UESC e CESC, autorizadas pela Ettusa para emitir as carteiras de estudante, têm uma divida de aproximadamente R$ 335 mil com a Casa do Estudante, por conta do descumprimento do repasse de 20% estabelecido em lei. De acordo com o estudante, desde que o processo de emissão das carteiras começou a ser efetuado por várias entidades, o repasse à instituição passou a ser feito de forma irregular. ´Antes quando o processo era feito só pela UMES o dinheiro era repassado com mais facilidade. Depois da desintegração, nós não temos mais o controle dos resultados´.
Barros afirmou também que por conta desta dívida, a Casa do Estudante está movendo um processo judicial contra as três entidades. Mas segundo ele, o processo pode ser retirado ainda esta semana mediante a celebração de uma acordo para a quitação da dívida. O estudante também destacou o acordo firmado recentemente entre a Casa, a Ettusa e o Banco do Brasil para emissão das carteiras de estudante.
Pelo acordo, segundo Barros, o pagamento das carteiras passará a ser efetuado através de boletos bancários, o que permitirá o controle sobre o repasse para a Casa do Estudante. ´Nós não vamos precisar ir mais nas associações para saber quantas carteirinhas cada uma fez. Com este acordo será repassado os 20% para a Casa do Estudante e 80% para as entidades´.
CONTROLE - Carlos Barros afirmou ainda que o controle sobre a emissão das carteiras está sendo responsável pela descaracterização do movimento estudantil. ´O movimento estudantil esqueceu os movimentos sociais, as lutas, e se voltou apenas para a emissão de carteiras. Por haver dinheiro no negócio, isto ridiculariza o movimento estudantil´.
SEGUIMENTO- Após o depoimento de Carlos Barros, o presidente da CPI, vereador Narcílio Andrade (PMDB) solicitou que o estudante encaminhasse à Comissão, um documento precisando a divida de cada entidade para com a Casa do Estudante. De acordo com Narcílio, o documento ajudará a Comissão de Inquérito durante os depoimentos dos presidentes das entidades estudantis. Pelo calendário da CPI, na próxima segunda-feira, 20/10 será ouvido o presidente da ASESF. No dia 27/10 será a vez do presidente do CESC. E no dia 03/11, encerrando os depoimentos, será ouvido o presidente da UESF.