Bolsonaro e embaixador de Israel almoçam alimento proibido pelo judaísmo e foto esconde pratos

Muitos usuários disseram apostar que os borrões escondiam lagostas, um prato geralmente caro. Bolsonaro busca cultivar a imagem de apreciador de comidas populares

Escrito por Redação ,
Legenda: Durante o almoço foi servido lagostim, alimento proibido pelo judaísmo
Foto: Foto: Reprodução/Facebook

A embaixada de Israel no Brasil postou em uma rede social uma foto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) almoçando com o embaixador Yossi Shelley neste domingo (7). A imagem, no entanto, trazia borrões sobre os pratos, colocados de modo a esconder a comida que foi servida: lagostim, alimento proibido pelo judaísmo. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo. 

Uma passagem em um dos livros da Torá, o livro sagrado do judaísmo, diz que "Podereis comer de tudo o que vive nas águas, seja nos mares ou nos rios, desde que tenha nadadeiras e escamas", o que não é o caso dos frutos do mar. 

A postagem gerou centenas de comentários e foi compartilhada nas redes sociais com críticas pelo fato de os pratos estarem escondidos, e também piados sobre a técnica usada para modificar a imagem, que lembra a ferramenta de 'spray' presente no programa Paint. 

Muitos usuários ainda disseram apostar que os borrões escondiam lagostas, um prato geralmente caro. Bolsonaro busca cultivar a imagem de apreciador de comidas populares.

Durante a reunião do G20 em janeiro, na Suíça, ele comeu em um bandejão de supermercado. As fotos desse almoço foram depois divulgadas por sua equipe de comunicação. 

Antes de tomar posse, em novembro, ele recebeu John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, em sua casa no Rio com uma mesa de café da manhã informal, com cafeteira de plástico e embalagens à mostra. 

 

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