Empresa que fazia passeio na praia de Maragogi atuava de forma clandestina

Embarcação não tinha autorização para o transporte de passageiros com destino às piscinas naturais

Escrito por Redação , pais@verdesmares.com.br
Legenda: O acidente teria sido causado pela colisão do catamarã contra uma pedra
Foto: Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

A embarcação que naufragou matando duas idosas cearenses na tarde deste sábado (27) na praia de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas, não tinha autorização para operar, segundo informou a prefeitura do município alagoano. As vítimas foram identificadas como Maria de Fátima Façanha da Silva, de 65 anos, e Lucimar Gomes da Silva, de 69 anos.

Por nota, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Maragogi informou que o acidente "ocorreu em local cuja visitação não era permitida, tendo o proprietário do catamarã que afundou sido autuado por esta Secretaria em virtude dos passeios clandestinos que realizou, mas que, ainda assim, de forma reincidente, desobedecendo dispositivos legais, insistiu em prosseguir ignorando até mesmo o Ministério Público".

A Associação dos Proprietários de Catamarãs de Maragogi, por sua vez, confirmou que a embarcação naufragada não possuia autorização para o transporte de passageiros com destino às piscinas naturais, atuando de forma clandestina. "Associação em sintonia com as autoridades municipais vem atuando diligente e incansavelmente pelas vias judicial, por meio de diversas ações, e administrativa para coibir a atuação de embarcações irregulares", diz a nota. 

O acidente teria sido causado pela colisão do catamarã contra uma pedra. Cerca de 60 pessoas estavam no barco, entre elas dois palestrantes e seis tripulantes do receptivo da empresa.Segundo o capitão Falcon, do Corpo de Bombeiros, não há relatos sobre desaparecidos, porém a corporação tenta contato com a empresa responsável pela embarcação para confirmar a informação.