Formação de jogadores no Brasil

Confira a coluna desta sexta-feira (3)

Escrito por
Wilton Bezerra producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 08:42)
Legenda: José Boto, diretor técnico do Flamengo
Foto: Marcelo Cortes / CRF

O português José Boto, contratado para ser o homem forte do Flamengo, é conhecedor profundo do futebol brasileiro. Eis o que afirmou: "É preciso que se mude radicalmente a forma como se está fazendo jogadores no Brasil. Por que querem fazer jogador como na Europa? É preciso devolver aos jovens atletas a liberdade de criarem, errarem, experimentarem, sem estarem atrelados a sistemas táticos, pois mais na frente , à certa altura, terão tempo para isso".

Boto se refere ao rigor tático na formação dos jogadores o que poda a criatividade. Criticou a preocupação em se copiar, excessivamente, os
europeus e já anunciou que vai mudar tudo no trabalho de base do Flamengo.

A propósito, texto que produzimos para jornal, sobre o assunto há 15 anos: "Antigamente, os meninos tinham como destino, primeiro,  a rua e a bola. Exercitavam nos campinhos esburacados , nas estreitas calçadas e ruas de de piso irregular a habilidade do craque. A realidade hoje é diferente. Jogadores são forjados em linhas de produção semelhantes às dos automóveis."

 

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