Com dez, o resultado de três pontos

Coluna de Wilton Bezerra

Legenda: Vina voltou a marcar pelo Ceará Sporting Club após 70 dias
Foto: Kid Júnior / SVM

Mal começou Ceará e Fluminense, Jael foi espertíssimo: jogou a isca, Nino mordeu e cometeu o pênalti.

Vina matou a saudade dos gols e colocou nas malhas tricolores.

Os times escolhiam as armas de forma truncada, mas equilibrada.

Aí, Gabriel Dias foi expulso, deixando o Ceará com dez.

Igor entrou, Jael saiu e Tiago Nunes lançou mão de um 4-4-1 de emergência, destinando a Vina, no ataque, uma solidão de deserto.

O sufoco que mereceu um fundo musical de Alcione ficou reservado para o segundo tempo.

Pressão e poucas soluções inteligentes do Fluminense, diga-se.

Levantar bola na área penal e dar passe sem direção até o Bonsucesso sabe fazer.

Logo, o Ceará tirou um atacante, Erick, e colocou um defensor, Gabriel Lacerda.

O que o Fluminense tinha de centroavante na casa botou em campo.

Estabeleceu um cerco, sem criar situação que pudesse levar o Ceará ao desespero.

O alvinegro se manteve firme na defesa, saindo até na base do “bumba meu boi”, quando foi preciso.

Uma jornada de resistência, sem dúvidas

Lucca (impedido) e Bobadilha deram dois sustos nos alvinegros, nos minutos finais.

Rick tirou dois zagueiros de tempo e botou o goleiro do Fluminense para trabalhar.

Finalmente, a segunda vitória com Tiago Nunes à frente do Ceará.

Que respiro.