O Grêmio ficou nostálgico do período do toque requintado e envolvente de outros tempos, conduzindo o Fortaleza a tomar as suas providências de marcação.
É bom frisar que, quando o tricolor conseguia a posse de bola, os gaúchos tinham a mesma atitude de fechar os espaços.
Rogério Ceni devia entender que Osvaldo não pode ser a única arma do ataque, exigindo de Deivid e, principalmente, de Romarinho uma justa divisão de responsabilidades.
Aos 16, Osvaldo não precisou de intermediário para abrir a contagem, em uma bola endereçada na área em que Deivid fez que ia e não foi.
Na segunda fase, o Fortaleza foi garfado pela arbitragem, logo cedo, com a marcação de um pênalti “safado”, que acabou sendo batido duas vezes.
Para sustentar o placar, o tricolor fez alterações, reforçando suas linhas de marcação.
Foi ponto importante e o jogo emocionante.
Já o Ceará, fez uma partida sensacional, segurando um Flamengo que chutou mais no primeiro tempo. Liquidou o rubro-negro, com dez minutos da segunda fase.
Em nenhum momento, o Ceará fez mesuras diante do rubro-negro. Pelo contrário, jogou duro e com personalidade, o tempo todo.
Guto Ferreira não se desfaz do seu plano de jogo, facilmente. E esse tem sido o espírito, desde que o “Gordiola” chegou.