No sábado, Bahia, Vitória e Fortaleza garantiram presença na semifinal. Ontem foi a vez do Vozão. Os adversários foram mais resistentes. O CSA exigiu muito do Leão. O Sampaio, antes de aberta a porteira, gerou preocupações. O time maranhense optou pelo modelo fechado, com pretensões de contra-ataques através de Jefinho, Dudu e Pimentinha. Na fase inicial, foi difícil para o Ceará que não encontrou espaços. Na fase final, a situação parecia caminhar para algo semelhante, apesar de o Ceará acelerar mais com a entrada de Vizeu, Marlon e Saulo. Numa das várias investidas, Bruno Pacheco pegou um rebote e marcou seu primeiro gol com a camisa do Ceará. Esse gol teve efeitos imediatos. Obrigou o Sampaio a abrir a guarda e sair para o jogo. Aí, com mais espaços e passes rápidos, o Ceará deu-se bem. Vizeu e Saulo fecharam o placar: 3 x 0. Tudo bem, menos para Vina, que já mostra no semblante o ar de desespero pela fase que o persegue. A bola dele caprichosamente não entra. Até Bruno Pacheco, que nunca havia feito um gol pelo Ceará, fez. Virou complexo para o Vina. Calma, amigo. Conversa com o Clebão que já passou por isso. A semifinal está aí Vina. Quem sabe não esteja aí a sua retomada...
Cada jogo
O Fortaleza passou. Agora vai receber o Bahia. Não faz muito, há pouco mais de um mês, o Fortaleza ganhou do Bahia (2 x 1), na sua melhor apresentação. Agora receberá os baianos, mas em circunstâncias bem diferentes. Uma coisa é jogo pela fase de grupos. Outra coisa é o jogo eliminatório. São duas equipes que se equivalem. E tem mais: estádio sem torcida é campo neutro.
Direito de espernear
Voltou a mesma lenga-lenga da torcida tricolor: ganhou, mas não jogou bem. Ainda que avance para a final, não haverá contemporização. Pelo visto, ainda que alcance o título de campeão, haverá torcedor insatisfeito com a produção. Todos os times estão oscilando. Não é apenas o Fortaleza. De qualquer forma é um direito do torcedor. Então deixem a torcida espernear.
Sem favorito
Fortaleza e Bahia estão no mesmo patamar. É imprevisível o desfecho. Aliás, fiquei surpreso com a goleada aplicada pelo Bahia no CRB. Eu tinha ficado admirado com a qualidade do CRB, comandado pelo bom treinador Roberto Fernandes. Futebol tem coisas que não comportam explicação. O CRB perder do Bahia seria normal, mas nunca da forma como perdeu.
Decisão
Quero saber que resposta o STJD dará ao Ferroviário. Receber o pedido de impugnação é obrigação. Interessa agora a posição que será assumida diante da reivindicação coral. Verdade é que o Ferrão foi ostensivamente prejudicado por um erro grave da arbitragem. E não pode ficar por isso. Não venha com desculpa amarela o órgão judicante. Já basta o que houve em campo.