Lúpus, um amor roxo

Lúpus não é contagioso e, também, não é um tipo de câncer nos ossos. Apesar de não ter cura, pode ser controlado com medicações.

Legenda: As lesões nas maçãs do rosto e no dorso do nariz da pessoa com Lúpus simulam umas asas de borboletas e não deixam cicatrizes.
Foto: Divulgação

O mês de maio é marcado pela cor roxa para conscientizar sobre as necessidades de atenção para as pessoas com doenças inflamatórias intestinais, espondiloartrites, fibromialgia e do Lúpus.   

Hoje falaremos do Lúpus, uma doença autoimune, que afeta cerca de 65 mil brasileiros. Acomete, preferencialmente, mulheres jovens e pode atingir os mais diversos órgãos e sistemas. Os principais sintomas podem incluir fadiga, febre baixa, dor articular, queda de cabelo e úlceras orais.   

De acordo com dados da Federação Mundial de Lúpus, cerca de 40% dos pacientes desistem de trabalhar e cerca de 70% deles referem que a doença afeta a autoestima. Além de grande impacto socioeconômico, o desconhecimento traz ainda mais prejuízos, uma vez que retarda o diagnóstico e colabora com a não adesão ao tratamento.   

Legenda: Símbolo da Campanha Amor Roxo pela SCR Ceará.
Foto: divulgação

Lúpus não tem cura, mas pode ser controlado com medicações, não é contagioso e, também, não é um tipo de câncer nos ossos. Cerca de 36% da população geral desconhece o Lúpus e 51% ignoram possíveis complicações, como insuficiência renal e anemia.   

O dia 10 de Maio foi instituído como o dia Mundial de combate ao Lúpus e, desde 2018, foi sancionada em lei como um dia do calendário oficial do Ceará. 

Legenda: Niedja Frota Bezerra é médica e presidente da Sociedade Cearense de Reumatologia
Foto: Divulgação

A presidente da Sociedade Cearense de Reumatologia (SCR), Niedja Bezerra, com objetivo de desmistificar a doença e trazer o reumatologista para mais perto dos pacientes, trouxe a campanha do Amor Roxo para reforçar a conscientização sobre a doença. “Em meio a pandemia, as outras doenças ficaram órfãs, mas os pacientes, não. Pensando nisso, elaboramos uma semana de atividades virtuais, disponibilizadas no IG @reumatoceara, com intuito de levar informação de qualidade com referência científica e desmistificar o Lúpus. Quanto mais informação, mais precoce o diagnóstico e maior adesão ao tratamento com menos complicações”, esclarece a médica.  

 



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