Explorando com Carol

A cearense que, através do seu olhar, compartilha dicas de lugares para onde ir, o que comer e o que fazer através de fotografias nas redes sociais

Carol Ávila é apaixonada por descobertas e retrata muito bem isso no perfil do Instagram: @explorandocomcarol. É um caso de amor pela fotografia e por viagens. Aquilo que antes era um hobby virou trabalho. "Adoro andar por aí e me surpreender com cada detalhe no lugar que estou! Sempre uso o meu olhar para descobrir novos ângulos e registrar meus momentos através da minha essência.", confessa Carol que é desenvolvedora web e estudante de engenharia de computação.

A dica dela é ir até Aracati, por ser um lugar que a surpreendeu e que pouca gente pára pra admirar as belezas e riquezas históricas da cidade. A exploradora vai além e acrescenta: "A cidade foi fundada em 1747 e tombada como patrimônio nacional em 2000. Aracati possui um dos primeiros prédios construídos no Ceará! Ao andar pelo centro histórico, é possível admirar casarões lindos centenários e preservados! Um destino mais conhecido pelo carnaval de rua e pela praia de Canoa Quebrada, mas com muita história e beleza sendo a apenas 130km de Fortaleza.Lá é uma cidade histórica e preservada com muitas possibilidades de fotos também."

Faz a diferença conhecer o Ceará pelos olhos da Carol, né não?

Lugar secreto

Espere apenas a maré baixar e um mundo encantador de grutas, cachoeiras, nascentes e piscinas naturais estará aguardando.

Essa é a dica da arquiteta Márcia Sampaio que compartilha com a SiSi. O lugar secreto fica a 70 km de Fortaleza. O "point" é a Taíba, mais precisamente, Taibinha. Além de muito surf e esporte é lá que você vai se encantar nesse labirinto natural. Nada melhor para alma que um lugar assim.

Márcia Sampaio Taíba
Legenda: Márcia Sampaio e as belezas da Taíba
Foto: Ruth Mendes

#TBT em tempo de Travessia

Essa semana Rian Fontenele quebrou o silêncio e anunciou a saudade em deixar do seu ateliê localizado num antigo armazém de fardos de algodão que ladeiam o velho porto da cidade, no Centro. Quem frequentou o local, entende bem a dor do artista: naquele galpão antigo e transado algo muito mais profundo que nas paredes de alvenaria de tijolos maciços e antigos, a poesia persistia: uma luz de sol a pino que desenhava na superfície de todo espaço com o elogio da sombra nasceu Silentes (os espectros e personagens nos desenhos, matrizes e pinturas que faz presença nunca passiva em seu trabalho). Depois, FLAMA e SILÊNCIO, fazendo travessia entre dois oceanos navegados por Rian, com pedras de lastro de toda memória ancorada e de toda ausência restaurada, sujo de tinta, crueza e suor. Enfim, um motor pulsante de transformações.

"Toda a pintura e toda a aritmética da escama, ou aresta da casca de cada gesto e palavra que insisto em desvendar na minha obra, segue ainda com coragem e determinação maior, neste carrossel veloz da procissão de  imagens, sons e de todos os encontros ainda vivos e que ressoarão ainda por muito tempo aqui onde se lavra toda presença, cá dentro." Ufa, ainda bem! Modo boas vibrações ativado para você, Rian!!!

Rian Fontenele artista
Legenda: Rian Fontenele
Foto: Lia de Paula



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