Não sei na sua, mas, na minha casa, o assunto já voltou a ser tema: BBB, integrantes e muitas apostas de quem vai ser o que durante os dias de confinamento. “Ow, vanta”, mas, para quem gosta de se comunicar, é preciso estar atualizada com tudo, Brasil!
“Se você pudesse me dizer?
Se você soubesse o que fazer?
O que você faria?
Aonde iria chegar?”
Nas redes sociais, no dia da divulgação dos participantes, a grande estratégia de marketing do entretenimento, seduziu muita gente que utilizou do recurso para anunciar seu negócio pessoal, brincando, ou quem sabe, desejosos e frustrados por não estar entre os escolhidos, ou, talvez, estrategicamente, para elevar número de seguidores que estaria entre os brothers.
“Se você soubesse quem você é?
Até onde vai a sua fé?
O que você faria?
Pagaria pra ver?”
E foi aí que fiquei pensando sobre essa superexposição, likes, aumento de seguidores e fama galopante. É esse o mundo que vivemos? Quem tem mais influência no mercado é quem usufrui de números de curtidas e pessoas que passam a seguir? E o que mais?
“Se pudesse escolher
Entre o bem e o mal, ser ou não ser?
Se querer é poder
Tem que ir até o final
Se quiser vencer”
Eu adoro rede social e sou uma defensora desse meio de comunicação, também! Acho “massa” encontrar gente criativa que jamais saberia que existia no mundo se não fosse o virtual.
“O mundo é perigoso
E cheio de armadilhas
Um dia estéril e gozo
Verdades e mentiras”
Contudo, o alerta está para a necessidade em receber aplausos, seguidores e mostrar um mundo feliz quando está tudo desmoronando. Algo não encaixa quando a vida real é descortinada.
“Viver é quase um jogo
Um mergulho no infinito
Se souber brincar com fogo
Não há nada mais bonito”
Essa conexão com o ego, merece atenção. Cuidar da saúde mental é condição “sine qua non” para viver, atualmente, respeitando a sua verdade.
Outro dia, conversava com uma tia minha, uma mulher muito culta, dona de si, aquariana e tratava do assunto – bem preocupada e impressionada - de que seriam os algoritmos que apontariam o que deveríamos ou não fazer, num futuro bem próximo. Curiosa, perguntei a ela como estava reagindo a esses novos tempos.
Ela olhou para mim e disse: “minha sobrinha, nessa vida, eu só faço o que eu quero.”
Cara, aquela resposta para mim foi como ter a chave da liberdade. Sabe aquele clique que dá na cabeça? Aquela resposta era o que precisava ouvir. Ela falou pela boca de um anjo! Mil “likes” para ela!
Para que mesmo que tenho que me importar com algoritmo, seguidores, curtidas e aplausos, se tenho a oportunidade de estar com saúde e uma vida pela frente? É muito mais valoroso usar as redes sociais para mostrar coisas boas, trocar ideias e conhecimento de forma respeitosa, ajudar quando possível e sempre, promovendo gestos solidários etc., sem esperar nada em troca. Nada!
Viver a sua essência é o essencial. O que for para ser seu, fazendo a sua parte, vem no fluxo.
“Se pudesse escolher entre o bem e o mal, ser ou não ser?” A minha resposta é que, para vencer, não colocaria a minha liberdade para jogo. Ser de verdade, reforço as palavras da minha tia, é fazer o que se quer alegrando ao coração, que é onde mora a verdadeira liberdade.
E você, preferiria conquistar a sua liberdade como: confinada ou vivendo como quer?
Dominguemos, amém!