PDT discute sucessão em abril

O prefeito Roberto Cláudio, presidente municipal do PDT, informa que o partido vai começar em abril, após o fim da janela partidária e com fé de que a pandemia de coronavírus já estará controlada, uma série de eventos partidários com vistas à eleição de outubro. Serão debates temáticos envolvendo as políticas públicas implantadas pelo partido nos dois mandatos dele e os desafios que devem ser prioritários para o próximo prefeito de Fortaleza, cargo ao qual o partido vai concorrer com candidato próprio. A ideia é discutir em todas as regionais da cidade, levando a militância e os filiados do partido a discutirem as questões centrais nas comunidades.

Escolhas 

Nos bastidores, aliados do prefeito dizem que o preferido dele para o cargo é o secretário de governo, Samuel Dias. Roberto Cláudio, entretanto, reforça que não há definição neste sentido e que o partido deve focar na discussão temática nos bairros. Só depois é que se deve escolher o candidato. Os eventos na Capital devem nortear o plano de Governo, mas a definição sobre o nome sairá do diálogo entre as principais lideranças da legenda e alguns próximos aliados.

Líder do governo 

Já está praticamente definida a estratégia do PDT na eleição deste ano. O partido pode eleger até 12 parlamentares e está aceitando vereadores de mandato. Os que já estão no partido continuam. A única exceção dos atuais é o líder do Governo na Casa, vereador Ésio Feitosa. Não está definido ainda o destino do parlamentar, mas ele deve ir para a Rede ou para o PSB, dois aliados do PDT. 

Foco em gestão 

O Partido Novo se prepara para lançar candidatura própria à Prefeitura de Fortaleza. A promessa é aplicar teorias e práticas da gestão privada no Poder Público. A ideia do partido, na Capital, é implantar um sistema de gestão com foco em tecnologia e estimular o empreendedorismo.

Turbulências 

A vitrine do partido é a gestão de Romeu Zema em Minas Gerais. A administração mineira, aliás, enfrenta uma grande crise e tem demonstrado inabilidade política, sem base parlamentar e com uma articulação confusa. A proposta de reajuste superior a 40% a policiais daquele Estado destoou completamente do que defende o partido. Após a aprovação do projeto pela Assembleia Legislativa, veio o motivo maior da crise atual: o governador vetou quase que integralmente à proposta. Agora, vai precisar de uma grande articulação para que o Legislativo não derrube o veto.

O MDB de Fortaleza reconduziu o deputado Walter Cavalcante ao comando da legenda na Capital. O partido vive momento difícil na Capital e terá dificuldade de formar uma chapa de vereadores competitiva. Caso queira voltar a ocupar posições que já ocupou em um passado recente, o MDB terá que repensar a sua atuação.

Em palestra na Capital, o ministro do TSE, Carlos Bastides alertou aos vereadores da Capital em relação a uma grande preocupação para o pleito: o uso de notícias falsas na internet. Nestas eleições, diz o ministro, não só quem produzir as “fake news”, mas também quem compartilhar será responsabilizado.