União de todos pela irrigação no Apodi

Uma reunião liderada pela Secretaria Executiva do Agronegócio da Sedet, da qual participaram o diretor-geral do Dnocs e os principais agroprodutores da Chapada do Apodi, produziu, ontem, a seguinte informação: quando dezembro chegar, todos esses atores darão partida ao esforço único de colocar em produção toda a área de 5.400 hectares da primeira fase do Projeto de Irrigação Jaguaribe-Apodi e, também, os 10 mil hectares já infra-estruturados do Tabuleiro de Russas, dos quais 2.500 já produzem.

A unanimidade dos presentes ao encontro concordou com o que esta coluna vem dizendo: naquela região, está o futuro próximo do agronegócio do Ceará. Porém, duas decisões importantes terão de ser tomadas logo: a liberação, pela Cogerh, de mais um metro cúbico por segundo de água para a irrigação dos dois projetos e a aceleração das providências burocráticas, por parte da Enel, para que seja possível oferecer energia elétrica à operação dos pivôs centrais de irrigação (há atrasos de até quatro meses entre o pedido da ligação e sua efetivação).

No que se relaciona ao Projeto de Irrigação Tabuleiros de Russas, será necessário apressar a oferta de crédito pelos bancos, principalmente o BNB e o BB, para que os produtores adquiram equipamentos de irrigação, hoje carentes no mercado, e possam retomar suas atividades. Cálculos dos agroprodutores e das autoridades da Sedet e do Dnocs estimaram que a retomada da produção em toda a área irrigável daqueles dois projetos poderá abrir sete mil novas oportunidades de emprego.

Um dos produtores disse à coluna: "Agora que temos a perspectiva de uma estação de chuvas, em 2021, na média ou acima da média histórica e, ainda, da chegada das águas do Projeto S. Francisco ao Castanhão e, acima disso, da existência de gente competente para produzir, não é justo que toda essa área siga paralisada por falta de decisão. Assim, queremos a ligação rápida da energia elétrica para os pivôs centrais e a liberação de água pela Cogerh". É algo que parece fácil, mas não será , conhecendo o serviço público brasileiro.

Hapvida

Vice-presidente comercial da Hapvida, maior empresa brasileira administradora de planos de saúde, Cândido Júnior conheceu o Observatório da Indústria da Fiec. Ficou tão positivamente impressionado, que disse a Ricardo Cavalcante, presidente da Fiec, que sua empresa deverá fazer uma "parceria mais encorpada para tirar o melhor proveito, para o nosso negócio", das possibilidades que oferece essa plataforma de informação para a tomada de decisões empresariais.

O fortalecimento do crédito "no curto prazo" vai ser uma das prioridades da equipe econômica para o próximo ano, segundo informou ontem (5) a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia. Em nota, o órgão informou que pretende investir na modernização

Das garantias

Por causa da covid, as pesquisas de opinião pública - as eleitorais no meio - estão sendo feitas pelo telefone. Na quarta-feira, 4, uma fonte desta coluna respondia a várias perguntas de um dos institutos de pesquisa, que queria saber sua preferência para prefeito de Fortaleza, quando logo descobriu que se tratava de uma pegadinha.



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