Um decreto que só quer preservar vidas

Esta coluna já disse e o repete agora: governar é, também, tomar decisões, quaisquer que elas sejam. O governador Camilo Santana foi eleito e depois reeleito por quase 80% do eleitorado cearense que lhe conferiu um mandato para comandar as políticas públicas de educação, segurança, infraestrutura, saneamento e saúde. Desde março deste ano, o Brasil e o mundo - o Ceará no meio - enfrentam uma pandemia, que iniciou, nos últimos 20 dias, uma segunda onda contra a qual todo o cuidado é e será pouco. Desde ontem, por causa do recrudescimento da doença e tendo em vista as festas de fim de ano, que costumam provocar aglomerações, está vigendo decreto do governador que impõe restrições a reuniões festivas natalinas e de réveillon em todos os espaços públicos e privados, incluindo a residência das pessoas. Na prática, o que desejam Camilo Santana e sua responsabilidade governamental é alertar os cearenses para a necessidade de preservarem suas vidas neste novo pico da pandemia. E como fazê-lo? Evitando as aglomerações. O vírus da Covid-19 adora espaços fechados e, mais ainda, abraços, beijos e apertos de mão. É impossível para o Estado controlar a vida e o amor das pessoas, mas é possível, pela persuasão embutida no édito do governador, reduzir ao mínimo as consequências sanitárias da desobediência. Está certo o governador. Estarão certos os que, sensatamente, no aconchego e no recesso dos seus lares ou nos bares, celebrarem o Natal de Jesus Cristo e a chegada do Ano Novo.

DIAGEO

Dona da cachaça Ypióca e das mais famosas marcas mundiais de uísque, a britânica Diageo acelera as obras de instalação de sua fábrica em Itaitinga, na RMF. A previsão é de que ela esteja pronta para inauguração no fim de janeiro. Nela, estão sendo investidos R$ 100 milhões.

FAEC

Presidida desde 2014 pelo engenheiro agrônomo Flávio Viriato Sabóya, a Federação da Agricultura do Ceará (Faec) celebra, nesta quarta-feira, 55 anos de exitosa atividade. Com 50 sindicatos rurais filiados, a Faec, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) presta, desde 2015, assistência técnica ao agricultor cearense, principalmente aos de pequeno porte, ministrando-lhes cursos técnicos que inclui aulas sobre a gestão das diferentes fases do negócio. A Faec e o Senar, ativos parceiros das ações do Ministério da Agricultura e do Governo do Ceará, ganham hoje justa homenagem.

Controlado por Mário Araripe, a Casa dos Ventos inaugurará em janeiro seu escritório de Fortaleza. Ele está sendo instalado em quase um andar inteiro do edifício BS Design e abrigará os profissionais do seu setor de desenvolvimento de projetos de geração de energias eólica e solar e os da área industrial têxtil.

Na avaliação de maia Júnior, titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Maia Júnior, os setores têxtil e de confecções do Ceará "estão patinando"; o de calçados "amplia seus negócios"; e o de energias renováveis "está subindo". Maia aposta em telecom, logística, saúde, alimentos e bebidas e no agronegócio.



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