Sul do Brasil consome pera produzida no Nordeste

A Fazenda Frutos do Sol, de Petrolina, mandou 8 toneladas de pera para a gaúcha de Farroupilha, onde o clima é frio. E mais: 1) Eucalipto em Marco é fruto da pesquisa; 2) Embalagem de Pacajus disputa prêmio; 3) Irauçuba ganha fábrica de roupas

Há uma revolução biotecnológica acontecendo na fruticultura do Nordeste, região de clima quente: em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), será colhida, nos próximos meses, mais uma excelente safra de pera, fruta que, até agora, era cultivada somente em regiões de clima temperado (frio).

Isto tem sido possível graças às pesquisas da Embrapa, lideradas pelo pesquisador Paulo Roberto Coelho Lopes, que também introduziu no mesmo polo a maçã e o caqui, cujas safras, como a da pera, crescem e são comercializadas.

Exemplo: a Fazenda Frutos do Sol, de Petrolina, embarcou, na safra do ano passa do, 8 toneladas de pera para a cidade gaúcha de Farroupilha, no extremo sul brasileiro, onde o clima é frio.

A pera nordestina é boa de cor, de tamanho e de sabor, e é por isto mesmo que sua comercialização no mercado interno brasileiro vem sendo incrementada com índices crescentes que impressiona.

As pesquisas do agrônomo Paulo Roberto Coelho começaram antes de 2010 e alcançaram pleno sucesso depois de persistente estudo biotecnológico e de investimentos que contaram com a participação privada.

Há cinco anos a pera nordestina é produzida e comercializada com êxito, mais uma prova de que a tecnologia corrige, hoje, qualquer problema de clima e de solo. 

EUCALIPTO EM MARCO É FRUTO DA PESQUISA

Sobre a notícia ontem aqui divulgada, a respeito da floresta de eucaliptos que a iniciativa privada implanta quase ao lado do Polo Moveleiro do município de Marco, o secretário Executivo da Sedet, agrônomo Sílvio Carlos Ribeiro, manda mensagem a esta coluna, lembrando que é importante validar as tecnologias antes de investir.

Segundo Ribeiro, desde 2011, o governo do Ceará, por meio de sua Agência de Desenvolvimento Econômico (Adece), agência hoje vinculada à Sedet, acreditou em um projeto da Embrapa Agroindústria Tropical (CNPAT), com sede em Fortaleza.
“Esse projeto tinha o objetivo de identificar espécies florestem que melhor se adaptassem às condições locais de clima e pudessem ser aproveitadas pela indústria moveleira que então se instalava no município de Marco”, conta Sílvio Carlos Ribeiro.

Ele com a palavra:

“Utilizando como centro das pesquisas a área do Distrito de Irrigação do Baixo Acaraú (Dibau), a Embrapa CNPAT testou diversas espécies e chegou a algumas, com clones que se desenvolveram muito bem. A indústria moveleira local beneficia-se do resultado, iniciando grandes plantios com alguns clones validados para que possa ter, no futuro, a matéria prima a um preço melhor, sem frete e programado, pensando também nos investimentos do setor agropecuário agregado, como leite, mel e os ainda os créditos de carbono que serão obtidos pela floresta ali cultivada.”

Sílvio Carlos Ribeiro conclui assim:

“Aquela ideia de 10 anos atrás gera, agora, uma grande oportunidade para o Estado do Ceará”.

PACAJUS FAZ EMBALAGEM PARA MARANGUAPE

Produzida pela fábrica da multinacional WestRock em Pacajus, a embalagem dos ventiladores fabricados pela Mallory em Maranguape, também na Região Metropolitana de Fortaleza, está concorrendo ao “Prêmio Abre da Embalagem Brasileira”, organizado pela Associação Brasileira de Embalagens (Abre). 

A votação popular já está aberta para participação até o dia 15 de agosto. Os vencedores serão divulgados em setembro, em cerimônia online realizada pela Abre.

A embalagem utiliza a tecnologia exclusiva HyGraphics que imprime o papel ainda na bobina, antes mesmo de ser convertido em papelão ondulado, possibilitando uma impressão de qualidade fotográfica e impacto inigualável, via qualidade da imagem dos personagens e da identidade visual da Mallory. 

As embalagens com a impressão HyGraphics tem desempenho superior, sem amassamento de ondas, devido à impressão Preprint.

GALPÕES DA AMAZON ESTÃO PRONTOS E SÃO BONITOS

Quem passa pelo IV Anel Viário de Fortaleza, entre a BR-116 e a CE-060, que liga Fortaleza a Baturité, fica impressionado com as dimensões dos galpões que abrigarão o Centro de Distribuição da gigante Amazon no Ceará.

Os galpões, em cuja fachada já está fixada a logomarca da empresa de Jeff Bezos, cujo valor de mercado é de US$ 3 trilhões (três trilhões de dólares), estão prontos, faltado, para a sua inauguração, duas coisas:

A primeira é o acordo com o governo do Ceará em torno dos incentivos fiscais que serão concedidos Amazon; a segunda é estocagem dos galpões.

Clientes cearenses da Amazon esperam que, com esse CD aqui, instalado na margem esquerda do IV Anel Viário, do lado do município de Itaitinga, a empresa possa fazer entregas no mesmo dia ou, no máximo, em 24 horas.
 
IRAUÇUBA GANHA FÁBRICA DE CONFECÇÕES

Boa notícia para a cidade de Irauçuba, sede de um município encravado entre Itapajé e Sobral, região de baixa pluviometria, que sofre muito com a estiagem: ela acaba de ganhar uma fábrica de confecções da empresa Colmeia Moda Feminina.

Para que isso fosse possível, uniram-se o Sindicato da Indústria de Confecções do Ceará (SindConfecções) e a Prefeitura de Irauçuba, de cuja parceria nasceu um curso promovido pelo Senai, organismo do Sistema Fiec, que qualificou as costureiras do município, que agora exibem sua felicidade, pois estão empregadas com carteira assinada.

É assim que se implementa o desenvolvimento social e econômico – todo mundo fazendo a sua parte.

PROJETO DO ARCO METROPOLITANO SUMIU

Idealizado ainda no primeiro mandato do governador Cid Gomes, o projeto do Arco Metropolitano – uma autoestrada expressa que ligaria a BR-116, em Pacajus, até o Porto do Pecém – hibernou, isto é, foi jogado na seção do esquecimento.

O projeto chegou a ganhar a prancheta dos engenheiros da hoje Superintendência de Obras Públicas (SOP), mas, nos últimos três anos, ouviu-se quase nada sobre ele.

A última informação sobre o Arco Metropolitano deu conta de que já estaria pronto seu projeto executivo. E só.
Talvez quando voltar a bonança, com a retomada forte da economia, algo ainda incerto, o governo do Ceará retome o projeto, que será importante para a economia estadual.

TERMACO GANHA SELO DA GPTW

Festa na Termaco – uma das grandes operadoras portuárias do Ceará, que foi certificada com o selo Great Place To Work (GPTW).

Agora ela passa a integrar o grupo das melhores empresas para trabalhar dentro do segmento em que atua.
 
A certificação reconhece a qualidade do ambiente e as condições de trabalho oferecidas aos funcionários que fazem parte da empresa. 

Para garantir a conquista do selo, 93% dos colaboradores disseram que a Termaco é um ótimo lugar para trabalhar.

ACESU, AOS 46 ANOS, DOA ALIMENTOS

Para celebrar nesta semana seus 46 anos de atividades, a Associação Cearense de Supermercados (Acesu) decidiu doar 2.500 cestas básicas à Soma Mais Fortaleza, organização que, surgida em março deste ano, mobiliza empresas e organizações para angariar ajuda aos mais carentes.

A entrega das cestas básicas será feita quinta-feira, 29, no Ginásio Coberto Paulo Sarasate.

DOMUS ABRE FRANQUIA EM NATAL

Referência no mercado da construção financiada, a cearense Domus Incorporações dá sequência so seu plano nacional de franquias.

Ela acaba de fechar parceria com a Agility, uma das boas imobiliárias do Rio Grande do Norte.

INSTITUTO LUIZ GIRÃO INVESTE NO PRODUTOR

Escolhidos e mobilizados pelo Instituto Luiz Girão, braço social da Betânia Lácteos, 12 pecuaristas cearenses das regiões Centro Sul, Sertão Central e Vale do Jaguaribe cumprirão, a partir de quinta-feira, 29, até domingo, 1º de agosto, um período de total imersão.

Ao longo da experiência, eles se dividirão entre os projetos Mestre Leiteiro, de assistência técnica especializada, e Mais Leite, Mais Renda, com facilitação de crédito e fornecimento de insumos com baixo custo para aumentar a produção e a renda de pequenos produtores.

O objetivo do Instituto Luiz Girão com essa inédita iniciativa, que tem tudo a ver com a sustentabilidade, é iniciar a formação de uma nova geração de produtores, promovendo o que seus dirigentes consideram uma verdadeira revolução na pecuária com a tecnologia “compost barn”, modelo de produção que garante mais conforto aos animais e melhor desempenho na fazenda. 

A programação do período de Imersão inclui palestras técnicas, troca de vivências, visita a área de produção de silagem e de forragem em sequeiro, “tudo pensado para tirar dúvidas e ampliar os conhecimentos dos produtores parceiros de Betânia, oferecendo informações valiosas que vão melhorar suas práticas, sua produção e sua renda, com foco na sustentabilidade e na qualidade”, como adiantou David Girão.

Será o primeiro evento de imersão do programa Nordeste Leiteiro, que prevê o envolvimento, em etapas posteriores, de até 50 produtores dos estados onde a Betânia Lácteos tem fábricas.