Senado quer aprovar o 14º salário

Por causa da pandemia da Covid-19, o mundo - o Brasil e o Ceará no meio - viraram de ponta cabeça. Tudo mudou, a começar pela vida das pessoas, que foram obrigadas ao isolamento social para evitar a mais rápida propagação da doença. Mudaram também as rotinas e os orçamentos dos governos. O da União, mesmo já enfrentando um déficit orçamentário de R$ 124 bilhões, correu para abrir o cofre do Tesouro, sacando dele uma montanha de R$ 700 bilhões com a qual socorreu estados, municípios e uma multidão de mais de 60 milhões de pessoas desempregadas e ou desassistidas. A estas, ofereceu, imediatamente, um Auxílio Emergencial de R$ 600 mensais, que, no auge da crise, manteve o consumo em bom nível. Às empresas, permitiu a redução do salário e da jornada de trabalho dos seus empregados. E antecipou para abril e maio o pagamento da primeira e para maio e junho o da segunda parcela do 13º provento dos aposentados e pensionistas do INSS, que, consequentemente, não terão o benefício no próximo dezembro. Agora, prestem atenção a quantas anda a preocupação do Parlamento brasileiro com a gravíssima situação das contas públicas: tramita no Senado - e deverá ser votado na próxima semana - um projeto de lei propondo o pagamento do 14º provento ao pessoal do INSS, sob a alegação de que se trata de uma medida emergencial para acudir uma parcela da população que, enquanto trabalhou, prestou inestimáveis serviços ao País. Um discurso demagogo e uma conversa fiada próprios de quem tem nenhum compromisso com o que é sério e austero. Com políticos como o autor desse lamentável projeto - cuja chance de aprovação é perto de zero - será difícil, muito difícil, consertar o Brasil. E o que, urgentemente, precisa de conserto é um conjunto de muita coisa. O pior é que ainda teremos mais dois anos de convivência com políticos desse naipe. O Brasil é ou não é um país sério?

Gráficas

Informa o Sindicato da Indústria Gráfica do Estado do Ceará - Sindgráfica: iniciou articulação com o Centro Internacional de Negócios Carlos Prado (CIN), da Fiec, para viabilizar a importação de insumos utilizados pelas empresas da indústria gráfica cearense. A expectativa é que a parceria das duas partes resulte, para os associados do Sindgráfica, na compra de insumos em grande escala e com preços menores. Para Fernando Hélio Martins, presidente do sindicato, a possibilidade do início da importação - prevista para o próximo ano - revela a força da entidade como balizadora do mercado. A construção civil deu o bom exemplo: criou a Coopercon .

Hoje, das 9 às 18 horas, o Senai-Ceará promoverá a 12ª edição do Mundo Senai. O evento será 100% online e apresentará a infraestrutura e os serviços oferecidos pela entidade do Sistema Fiec. Haverá novidade: o Mundo Senai oferecerá minicursos gratuitos em tecnologia, panificação, mecânica automotiva e química.

85% dos consumidores brasileiros afirmam ter medo de fraude na edição de hoje da Black Friday. É o que revela pesquisa inédita da Conversion, consultoria e agência de SEO (Search Engine Optimization). De acordo com a pesquisa, o nível geral de confiança dos consumidores ainda é baixo no País. Há motivo para isso.



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