Recorde no Pecém: 2 mil pás eólicas embarcadas em 2019

Isso representa três vezes mais do que a movimentação registrada em 2018, quando foram embarcadas 683 pás para parques de energia eólica localizados em estados brasileiros, nos Estados Unidos e na Europa.

O Porto do Pecém está terminando este ano, literalmente “de vento em popa”.

Um dos principais segmentos presentes no Complexo Industrial e Portuário do Pecém contribuiu diretamente para que o terminal portuário cearense alcançasse, antes mesmo do fim deste dezembro, a marca de duas mil pás eólicas movimentadas ao longo de 2019.

Um recorde.

Isso representa três vezes mais do que a movimentação registrada em 2018, quando foram embarcadas 683 pás para parques de energia eólica localizados em estados brasileiros, nos Estados Unidos e na Europa.

São as pás que movimentam os aerogeradores.

“Para essa performance, em parceria com os prestadores de serviços operacionais, o Porto do Pecém estruturou-se para a contratação de mão-de-obra especializada e para a aquisição de equipamentos. Tudo para receber essas pás de maneira adequada, desde o seu descarregamento no pátio de armazenagem até o embarque nos navios”, revela José Alcântara Neto – Coordenador de Operações da Compamhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).

Hoje uma área no retroporto do Pecém é exclusiva para a armazenagem das pás eólicas produzidas no CIPP.

No terminal portuário são embarcadas, em navios especializados, pás que medem entre 45 e 62 metros de comprimento. Há navios que podem transportar até 90 pás por viagem. 

Do total de pás eólicas embarcadas neste ano no Porto do Pecém, 282 foram fabricadas pela Wobben, 691 pela GE e 1.027 pela Vestas.

“Esse aumento na movimentação de pás eólicas é explicado pela presença da Wobben Wind Power e da Aeris Energy na área industrial do Complexo do Pecém. A Wobben fabrica suas próprias pás e a Aeris as produz para a Vestas e para GE, dois grandes players mundiais do setor de energias renováveis”, informa Alexandre Holanda – Assistente de Desenvolvimento Logístico do Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

A origem da expressão "de vento em popa" é baseada na observação náutica.

Popa é o nome da parte de trás das embarcações. Quando o vento está soprando na traseira de um navio, significa que as correntes de ar estão ajudando a empurrá-lo para frente, dando mais velocidade à locomoção.

Assim, se o vento está na popa, então é sinal de que tudo está bem.