Providências para o projeto São Francisco

Convergiram, finalmente, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o Governo do Ceará em torno do braço do Canal Norte do Projeto S. Francisco, que traz as suas águas para o Estado. O ministro Rogério Marinho e o secretário de Recursos Hídricos do governo cearense, Francisco Teixeira, concordaram, há poucos dias, em adotar duas providências: colocar em operação, nos primeiros dias de março, a segunda motobomba da Estação Elevatória de Salgueiro, já instalada, e, ato contínuo, retomar o fluxo dessa água para o CAC (Cinturão das Águas do Ceará), interrompido há três meses. 

O ministro Marinho aceitou o argumento do secretário Teixeira, segundo quem os primeiros dias de março trarão a melhor condição para o mais rápido transporte da água do Canal Norte desde a barragem de Jati até o açude Castanhão. Essa condição já existe hoje – o Rio Salgado está correndo de margem a margem e seu leito, que estava seco havia 20 dias, está agora saturado pelas enchentes das últimas chuvas, ou seja, não haverá perda por infiltração durante a viagem das águas até o Castanhão. 

Mas há agropecuaristas que pedem ao MDR e à SRH que antecipem para agora a retomada do fluxo da água do Jati para o CAC. “Esperar mais 10 dias será agravar o que já é grave, pois o volume do Castanhão reduziu-se a 10% de sua capacidade”, argumentam. Até agora, porém, nem mesmo a SRH mostra simpatia pela ideia, preferindo aguardar o prazo prometido pelo MDR.

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Puxadinhos

Aproveitando a ausência da fiscalização municipal, sabidos (não sábios) micro empreendedores residentes na Rua Bartolomeu de Gusmão, na antiga Vila Residencial da Base Aérea de Fortaleza, estão fazendo vários “puxadinhos”. Um deles, mais criativo, construiu e escondeu sob uma parede de alvenaria uma escada metálica para melhorar seu negócio de venda de açaí puro, que cresce. Moradores da área, leitores desta coluna, escrevem para dizer que, do ponto de vista urbano, estético e tributário, o que já era muito feio está ficando horrível. E fantasmagórico ficará, se a Prefeitura não mandar parar logo essa irregularidade.

Pelo menos as vacas

Na Fazenda Rebouças, em Morada Nova, onde são produzidos 1 mil litros de leite por dia, as vacas dão bom exemplo de distanciamento social. Ao fim de cada ordenha, elas se abrigam à sombra de ipês, onde descansam distantes uma das outras. Ação natural de efeito térmico, pois evita a perda de energia das vacas. 

Desonestidade

Ontem de manhã, o zelador de um condomínio na Aldeota pediu um veículo de aplicativo para levar sua mulher dali até o Hospital do Câncer. Antecipadamente pagou os R$ 13 da corrida com o seu cartão de crédito. O motorista, ao fim da viagem, cobrou outros R$ 13 da passageira, que pagou, sem perceber a alicantina.
 

 

 



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