Petroleiros e Carvoeiros estão com os dias contados

Segundo o engenheiro José Carlos Braga, especialista em energias renováveis, o lobby dos combustíveis fósseis não terá saída, a não ser investir na geração eólica, solar e de hidrogênio verde. E mais: 1) Cresce o Frangolândia; 2) Trevo Drywall, com fábrica em Juazeiro, fará outra no Sudeste; 3) CIC empossa novo presidente; 4) Marquise lança o Hemisphere

Assunto obrigatório da mídia e das agências multilaterais que cuidam do meio ambiente, a descarbonização do mundo – ou seja, em linguagem de arquibancada, o fim dos combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão – já começou. 

A prova maior vem da China, cujo presidente Xi Jiping, também secretário-geral do único partido político existente no país, o Partido Comunista Chinês, já anunciou e já implementa medidas para trocar por energias limpas – solar e eólica, principalmente – as atuais, de fontes poluentes, emissoras de CO2. 

A China é o maior emissor mundial de CO2, causador do aquecimento do planeta, segundo os cientistas.

“Petroleiros e carvoeiros”, como diz o engenheiro cearense José Carlos Braga, um especialista em energia, já entenderam que sua atividade está com os dias contados” (o correto é dizer que terão poucos anos de vida), pois no lugar do combustível sujo avançam nos cinco continentes, e em alta velocidade, os projetos de geração eólica e solar e, agora, o Hidrogênio Verde, que será, nos próximos 10 anos, a nova energia que moverá a terra, sua indústria, sua agricultura, suas cidades e sua população.

O “lobby” dos grandes produtores de petróleo, gás e carvão perde força, inclusive no Brasil, para onde já são atraídas grandes empresas multinacionais interessadas em produzir o H2V (há poucos dias, um automóvel Toyota Mirai bateu um recorde inimaginável: percorreu, durante dois dias, 1.360 km de estradas no Sul da Califórnia, sem reabastecimento).

Note-se que a tecnologia do H2V está só começando e o que a Toyota obteve com o uso desse novo combustível é revelador do que haverá ainda de novidade para tornar a performance do hidrogênio ainda mais espetacular. 

Com certeza, esse combustível também moverá os aviões, os navios e os trens. 

Entusiasmado com o futuro próximo das energias limpas, José Carlos Braga afirma, referindo-se ao Ceará e aos cearenses:

“Estamos no lugar e hora certos. Anote aí: em seis meses, seremos assediados por esses ‘profetas do terror’ que hoje criam ‘fakes’ contra as energias limpas, incluindo o H2V”.

Ele acrescenta que a indústria de combustível fóssil não tem e nem terá saída, a não ser a de investir logo nas novas e limpas energias.
 
“É o planeta e seus quase 9 bilhões de habitantes que estão pedindo socorro, e este socorro é um só: as energias renováveis”, completa José Carlos Braga.

MARCOS SOARES NA PRESIDÊNCIA DO CIC 

No próximo dia 19, às 18 horas, tomará posse da presidência do Centro Industrial do Ceará (CIC) o empresário Marcos Soares, um dos líderes do setor químico cearense. 

Na mesma cerimônia, que será realizada na Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), tomarão posse os demais integrantes da diretoria da entidade.

Eleita para o período de 2020 a 2024, a nova gestão do CIC concentrará seus esforços no fortalecimento de “clusters” industriais do estado, entre os quais o Polo Químico de Guaiúba, na Região Metropolitana de Fortaleza, a cuja implantação Soares tem emprestado todo o seu esforço.

O evento de posse da nova diretoria do CIC será presidido pelo presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante.

Marcos Antônio Ferreira Soares é graduado em Administração pela Universidade de Fortaleza (Unifor). É, também, gestor de Sistemas de Qualidade Assegurada (Consult-Isso) pelo Centro de Competitividade Industrial e tem pós-graduação em Tecnologia da Inovação pelo IFCE,IEL/CE e Universidade Ben Gurion, de Israel, além de curso de Strategic Management in Times of Turbulence and Disruption na Florida Internacional University (FIU).

CRESCE A REDE FRANGOLÂNDIA

Este colunista conversou ontem com os sócios e diretores da rede supermercadista cearense Frangolância — Antônio Júnior e José Ximenes — que transmitiram uma boa notícia:

Nos próximos dias, inaugurarão na cidade de Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, a segunda loja do Frangolândia com a bandeira Mega Atacarejo (a primeira já funciona há alguns anos em Messejana). 

Eles adiantaram, ainda, que abrirão, ainda neste ano, uma loja na cidade de Trairi, no litoral Norte do Ceará, onde crescem o turismo e os investimentos em hotéis e pousadas e na construção de condomínios residenciais.
 
Antônio Júnior e José Ximenes também negaram que estejam mantendo conversas com o gigante varejista maranhense Grupo Mateus, que, segundo fontes desta coluna, tem plano de comprar a rede de 16 lojas do Frangolândia, para o que estariam dispostos a investir até R$ 1 bilhão. 

TREVO DRYWALL ANUNCIA NOVA FÁBRICA

Com uma fábrica em Juazeirodo Norte, no Sul do Ceará, a Trevo Drywall, fabricantes de chapas drywall (tecnologia que substitui a alvenaria tradicional, usandoprincipalmente placas de gesso), informa que contratou assessores para a captação de recursos destinados à construção de sua segunda planta, que será lozalizada no Sudeste dopaís.

A unidade de Juazeiro do Norte produz hoje 14 milhões de m²/ano e encerrará o exercício de 2021 com 16 milhões de m²/ano, devendo alcançar em 2023 o teto de seu potencial, que é 20 milhões de m²/ano. 

Até lá, a empresa usará recursos de sua geração de caixa e capital próprio e de terceiros para erguer a nova unidade, que ficará mais próxima dos principais centros consumidores de drywall no país.

“Temos expandido o nosso potencial produtivo a uma taxa de 26% ao ano desde 2014 e, apesar de todas as dificuldades macroeconômicas que o Brasil atravessou ao longo desse período, sempre utilizamos 100% de nossa capacidade instalada”, afirma Sávio Maia, CEO da Trevo Drywall.

Única fabricante brasileira de drywall e com capital totalmente nacional, a Trevo Drywall iniciou suas operações em 2010. Hoje, ela já tem 11% de participação no mercado nacional. 

“Mesmo estando no Ceará, mais de 80% das nossas vendas concentram-se fora do Nordeste”, informa Sávio Maia.

MARQUISE LANÇA O HEMISPHERE

Com Valor Geral de Vendas de RR 58 milhões, o Grupo Marquise lançou ontem seu novo empreendimento, o Hemisphere Residência, um edifício residencial localizado na rua José Vilar, a três quadras da Avenida Beira Mar, com três apartamentos por andar, com área variando de 58 m² a 82 m².

Em evento realizado no Hotel Gran Marquise, o lançamento do Hemisphere reuniu corretores, para os quais a diretora comercial da Marquise, engenheira Andrea Coelho, expôs os detalhes técnicos do projeto da Nasser Hissa Arquitetos Associados, com ambientação de Racine Mourão e paisagismo de Beth Miyazaki.

São 84 apartamentos destinados, preferencialmente, para casais jovens, como explicou Andrea Coelho.