Pequenos negócios dependem de decisão do governador Camilo Santana

O governador já liberou - em outra decisão acertada - o funcionamento, mantidas as condicionantes impostas pelas autoridades sanitárias, dos restaurantes, oficinas mecânicas e borracharias instalada na beira das estradas cearenses.

Graças ao isolamento social imposto, por decreto, pelo governo do Estado, a pandemia do coronavírus no Ceará não registra, pelo menos até agora, a tragédia anunciada - há inclusive sinais de uma estabilidade do número de pessoas infectadas.

O prolongamento dessa quarentena até o próximo domingo, 5, poderá permitir que, no dia seguinte, a segunda-feira, 6, o governador Camilo Santana - que tem tido uma posição correta em relação a esta crise sanitária - reanalise a situação de alguns setores da atividade econômica que estão paralisados desde o dia 19 de março, quando se iniciou o isolamento, o que já causou o desemprego de milhares de trabalhadores, principalmente na área do serviço - bares, restaurantes, salões de beleza - e no comércio varejista.

Obediente às recomendações dos cientistas, Camilo Santana está, permanentemente, desafiado a tomar decisões - para isto ele foi eleito em 2014 com 53% dos votos e reeleito em 2018 com quase 80%.

Nesta crise, ele tem analisado as informações, ouvido todos os interessados e, após consultar sua assessoria técnica e científica, decidido.

No próximo sábado, 3, ele, de novo, decidirá se o isolamento geral continuará ou se haverá a abertura para alguns segmentos da economia que emprega mão de obra intensiva.

Micro e pequenos negócios no Ceará - que empregam 85% da mão de obra estadual - estão na expectativa de uma decisão do governador.

Camilo Santana já liberou - em outra decisão acertada - o funcionamento, mantidas as condicionantes impostas pelas autoridades saniyárias, dos restaurantes, oficinas mecânicas e borracharias instalada na beira das estradas cearenses.

PESCADOS

Está mudando o varejo do setor de pescados e mariscos, que, por causa da pandemia do coronavírus, também aderiu ao delivery.

Os irmãos Manoel e Francisco Rocha, donos da F. S. Rocha Pescados e Mariscos, cumprem o isolamento social, mas mantêm-se fieis à clientela, atendendo seus pedidos pelo telefone e entregando as encomendas em domicílio.

Os irmãos Rocha, replicando o que foi vaticinado aqui pelos supermercadistas Honório Pinheiro e Severino Ramalho Neto, disseram à coluna que também o varejo do pescado não será mais o mesmo depois desta crise sanitária.

NOVIDADE

Empresas de locação de equipamentos de Tecnologia da Informação (TI) estão bem na foto da pandemia do coronavírus.

A cearense CSI Locações - que aluga tudo - informa que se elevou em 300% a locação de notebooks e desktops para empresas industriais e comerciais que colocaram seus funcionários no modo "home office".

Aliás, esta é outra novidade que, após a pandemia, será incrementada.

Há profissionais da comunicação produzindo três vezes mais no "home office".

VÍDEO

Uma campanha dos produtores rurais do Ceará está rodando nas redes sociais.

O mote é "O agro do Ceará não para", repetido por caprinocultores, avicultores, pecuaristas, apicultores e fruticultores - gravados em seus respectivos locais de trabalho.

Por causa desse detalhe, o vídeo tem o encantador som dos animais.

Lindo de ver.

NAVIO

Atraca hoje no Porto do Mucuripe o navio Koningsdam, com seus 966 tripulantes, todos saudáveis.

Essa embarcação transatlântica deveria ter encerrado, no último dia 24, a temporada de cruzeiros da Estação de Passageiros do Mucuripe, mas sua atracação aqui foi suspensa por causa do avanço do coronavírus.

Seus passageiros, graças a um esforço do Governo brasileiro, já retornaram aos seus respectivos países.

No Muciuripe, sob o olhar atento da Anvisa, Polícia Federal, Receita Federal e da Companhia Docas do Ceará, o Koningsdam será reabastecido de tudo - água potável, alimentos e combustível.

SAUDADE

Faleceu, no fim da noite deontem, a sra. Gládia Girão, esposa doempresário Luís Girão, fundador do Grupo Betânia Lácteos e pai dos também empresários Bruno e David Girão, que dirigem a empresa.

Ela tinha 63 anos e foi vitimada pelo Covid-19.

À família de Luis Girão, os sentimentos de pesar e de solidariedade desta coluna.