No Brasil, há o andar de cima e o de baixo

Há no Brasil uma economia que move as empresas privadas e outra, completamente diferente, que sustenta as estatais. Este país de dois andares sociais - o de cima e o de baixo - está, há menos de uma semana, em exposição pública, graças à qual se sabe, agora, que há estatais que pagam, por mês, aos seus altos dirigentes salários e vantagens superiores a R$ 200 mil. Nessas empresas - sustentadas pelo dinheiro do contribuinte - enraizou-se um corporativismo deletério que atrasa o desenvolvimento do país e causa graves e altos prejuízos ao Tesouro Nacional.

Por falta de concorrência, a Petrobras, por exemplo, dita os preços dos combustíveis, que dobram de valor entre a refinaria e o posto da esquina pela inclusão de impostos federais e estaduais, pelo custo da distribuição cartelizada e pelo lucro da cadeia de intervenientes. Não é nem será fácil - nem barato - meter o dedo nesse vespeiro bilionário, como quer o presidente da República e não querem as corporações.

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Da mesma maneira que será muito difícil, também, desmontar o sofisticado complexo de interesses que se movimenta no setor de energia elétrica, hoje embrenhado na estratégia político-midiática de inviabilizar o atual governo.

Tudo faz parte do jogo democrático, e por isto mesmo está precificado no sobe e desce das ações nas bolsas de valores do mundo (ontem, os papeis da Petrobras e do Banco do Brasil, que haviam caído fortemente na véspera, subiram de novo, e os especuladores realizaram bons lucros, repetindo, sem sustos, sua apetitosa rotina).

É preciso hoje perguntar à sociedade brasileira, por meio de um plebiscito, se ela está disposta a continuar pagando pelo caríssimo Custo Brasil, no qual se incluem as mordomias, os altos vencimentos e proventos e, ainda, os absurdos adquiridos pelas corporações que dominam a estrutura administrativa dos três poderes da República nos seus níveis federal, estadual e municipal.

Por que não um plebiscito? Vale perguntar.

Em tempo: crescem as "notícias" e os comentários que, pela mídia, tentam fomentar uma briga do ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe com o presidente Bolsonaro e seu time de ministros. Objetivo: forçar Guedes a pedir para sair do governo e criar nova crise. Nada surpreendente, porque tudo isso faz parte do jogo. É um jogo sujo, sim, mas é o jogo da política, por meio da qual se manifesta a democracia.

Mergulhando nas novas tecnologias a empresa Alessandro Belchior Imóveis - empresa administradora e de venda e aluguel de imóveis, lançou plataforma online que reúne em um só espaço seus canais de comunicação com os clientes. "Tem dado certo", diz Germano Belchior, sócio e diretor da empresa.

Aproxima-se do fim este mês de fevereiro, e as chuvas caem de modo tão avaro que assusta os que trabalham e produzem na zoa rural do Ceará. A Funceme mantém a previsão de chuva abaixo da média histórica. Então, é torcer para que as águas do São Francisco cheguem logo ao Castanhão. Demorará de 5 a 6 meses.