Mercado vê crise crescer e acende luz vermelha de perigo

O Congresso Nacional emite nenhum sinal de preocupação – as reformas administrativa e tributária estão paralisadas sob o argumento de que as eleições municipais absorvem o tempo e o foco de senadores e deputados.

Aproxima-se do País uma grave crise financeira e econômica, com suas consequências sociais – o desemprego, segundo o IBGE, castiga hoje 14 milhões de brasileiros.

Só a política pode oferecer uma saída para tantos problemas, o primeiro dos quais é a frágil, para não dizer caótica, situação fiscal – o governo gasta mais (e mal) do que arrecada. 

Dois terços de sua receita são destinados às despesas com a folha do funcionalismo público, incluídos os aposentados e os pensionistas, e a multitudinária folha do INSS, cujo déficit prossegue, apesar da recente reforma previdenciária. 

Apesar desse cenário de caos, o Congresso Nacional emite nenhum sinal de preocupação – as reformas administrativa e tributária estão paralisadas sob o argumento de que as eleições municipais absorvem o tempo e o foco de senadores e deputados. 

De olho no radar que mostra a fragilidade fiscal e a mutante relação do presidente Bolsonaro com os líderes do Legislativo e do Judiciário, o mercado, já com a luz vermelha de perigo ligada, puxa o freio de mão da desconfiança e estanca ou adia investimentos privados. 

Como se não bastasse a crise econômica e financeira, cresce a crise sanitária da Covid-19, que pode tisnar as relações diplomáticas e comerciais do Brasil com a China. 

O que mais preocupa é o fato de que, por causa da pandemia, o governo da União tem sido obrigado a multiplicar seus gastos para socorrer estados e municípios e a criar uma ajuda emergencial que garantiu renda a mais de 30 milhões de pessoas que estavam na informalidade, mas elevou o endividamente interno para perto de 100% do PIB. 

Como sair dessa sinuca de bico? Tarefa para o ministro da Economia, Paulo Guedes, que hoje já não fala com tanta desenvoltura quanto falava há um ano. 
  
CDL

Com conceito 4, numa escala que vai até 5, a Faculdade CDL – da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza – abriu um curso de graduação (bacharelato e licenciatura) em Psicologia autorizado pelo Ministério da Educação. 

É o primeiro da instituição na área da saúde, e terá ênfase na área de clínica social e na organizacional do trabalho e pesquisa. 

A Faculdade CDL já oferece 10 cursos.

DETRAN

Informa o Detran sobre nota aqui divulgada quinta-feira, 22, a respeito da taxa cobrada pela emissão digital do Certificado de Registro de Veículo (CRV): 

1) Como apenas 9% dos proprietários de veículos aderiram à novidade, o documento segue sendo enviado pelos Correios; 

2) Até ontem, mais de um milhão de CRVs foram enviados ao domicílio dos proprietários. Se a adesão ao modo digital crescer, ele poderá ser a única opção a partir de algum momento de 2021; 

3) A cobrança da taxa só poderá ser cancelada pelo Poder Legislativo, que a criou.

AGROPACTO

Terça-feira, 27, às 7h30, o Agropacto reunir-se-á no auditório da Faec para debater sobre as Perspectivas da Reforma Tributária e suas implicações no agronegócio brasileiro. 

O tema será exposto pelo economista Lauro Chaves Neto, professor da Uece. Membro do Cofecon e assessor da presidência da Fiec.

FIQUE EM CASA

Tem crescido o número de casos da Covid-19 em Fortaleza, o que é confirmado pelos hospitais públicos e particulares.

Todo cuidado é e será pouco diante de uma doença traiçoeira, que engana até a melhor medicina. 

Aos que têm mais de 65 anos, um conselho: fiquem em casa.



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