Investimentos no Pecém somam R$ 28 bi

Assim como o Porto do Pecém tem crescido na velocidade do frevo, cresce também a Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém - Aecipp. Hoje, a entidade, presidida por Ricardo Parente, tem 31 associadas - entre as quais gigantes como a CSP, Wobben, Apodi, Votorantim, Aço Cearense, Tecer, Termaco, Aeris Energy e Makro - que se juntaram, agora, para promover, em 2020, a ExpoPecém. Será uma feira industrial destinada a apresentar as empresas cearenses - localizadas fora do CIPP - às que operam dentro do Complexo.

Hoje, as empresas do Cipp compram das fornecedoras cearenses só 5% de suas necessidades. A exceção é a CSP, que adquire das empresas locais 30% dos produtos e serviços de que precisa para o seu dia a dia. Ricardo Parente - que está desde ontem de férias no Rio de Janeiro, de onde embarcará no fim desta semana para a Itália - transmitiu à coluna e a quem participou do ato de lançamento da Expolog, quinta-feira, 30, no BS Design, a seguinte informação: o Complexo Industrial e Portuário do Pecém já absorveu, até agora, R$ 28 bilhões em investimentos, dos quais 40% de origem estrangeira.

Tancagem

Foi concluído o projeto de engenharia do Parque de Tancagem de Combustíveis do Complexo do Pecém, que substituirá - ninguém sabe ainda em que prazo - o que existe e opera no Mucuripe.

Economia

Foi reduzida em 17% a estrutura organizacional da Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém - a Cipp S/A, que agora, com a participação do seu sócio holandês - a Autoridade Portuária de Roterdã - opera com foco na eficiência, na produtividade e na busca de novos mercados e clientes. Vale lembrar que a ZPE do Ceará integra também a estrutura da Cipp S/A. Uma fonte da Cipp informa que "são excelentes e cada vez mais estreitas" as relações dos diretores cearenses com os holandeses.

Ferrovia

Ainda respira a Transnordestina Logística, que tenta há mais de 10 anos construir a Ferrovia Transnordestina, um projeto - importante para o Ceará e Pernambuco - que já consumiu mais de R$ 7 bilhões, dois terços dos quais dinheiro público, uma parte oriunda do Finor. A empresa requereu à Semace licença ambiental para a construção de um terminal de cargas no Pecém. Uma chinesa poderá assumir o projeto.