Hoje, 7 de setembro, celebra-se a independência política do Brasil, evento que em 1822 livrou este país do jugo da Coroa portuguesa.
Houve uma época em que a data era festejada com desfiles de tropas militares e de alunos de escolas públicas e privadas.
Mais recentemente, os desfiles ficaram restritos às Forças Armadas. Hoje, simplesmente, não haverá esses desfiles.
As ruas serão ocupadas, em algumas das grandes cidades, por manifestantes a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro.
Os a favor são da direita e da extrema direita; os contra são da esquerda e da extrema esquerda, todos a favor do ex-presidente Lula.
É assim, polarizada, que está a política brasileira.
As grandes manifestações estão marcadas para São Paulo, onde apenas 3 km separarão os dois extremos, e Brasília, sede da República e dos seus três poderes – o Executivo, o Legislativo e o Judiciário – onde também será mínima a distância entre os dois lados.
O Executivo e o Judiciário estão em pé de guerra. No meio deles, o Legislativo, também dividido, teme que a exacerbação dos ânimos dos manifestantes e a curta proximidade geográfica entre eles, nas duas cidades, possam acender o rastilho de pólvora de uma convulsão social. Será o caos, e ninguém deseja que isso aconteça.
Este é o cenário que se desenha para esta terça-feira. É difícil desenhar, porém, o cenário para amanhã, quarta-feira, dia 8, qualquer que venha a ser o resultado das manifestações de hoje.
A radicalização a que chegou a relação institucional entre a Presidência da República e o Supremo Tribunal Federal – incentivada pela grande mídia, que é contra o Chefe da Nação e a favor do seu ”impeachment”, preocupa o setor produtivo e, também, o conjunto dos trabalhadores, nas costas dos quais desabarão os efeitos de uma ruptura.
Esta coluna entende que não há clima para a transgressão da ordem constitucional. Há um governo eleito livremente pela população, cujo mandato se expirará no dia 1 de janeiro de 2023.
No próximo ano, haverá eleição presidencial, e aí o povo decidirá, pelo voto, se Bolsonaro merecerá ser reeleito, ou não, simples assim.
O clima político está agitado, e seguirá assim, porque o Chefe do Governo vem duvidando, em todos os auditórios, fechados ou a céu aberto, da segurança do sistema de votação por urnas eletrônicas, o mesmo que elegeu Bolsonaro, Dilma, Lula e FHC.
Essa desconfiança foi apropriada pelos seguidores de Bolsonaro, tornando ainda mais explosivo o clima político.
ALUGAR AUTOMÓVEL, A NOVA MODA
Muitos cearenses estão abandonando a condição de proprietário de automóvel e aderindo à moda de alugá-lo às grandes locadoras – como Unidas, Localiza e Movida – pagando uma mensalidade fixa ao longo de um, dois, três e até quatro anos.
Mas não é para qualquer um.
Esta coluna quis saber ontem como isso funciona. E funciona assim:
O carro básico, ou seja, o de locação mais barata, é o Mobi, da Fiat. Numa das locadoras, o seu aluguel custa, nos três primeiros meses, R$ 993. Do quarto mês em diante essa mensalidade salta – e põe salto nisso – para 1.420.
Se o carro for de melhor categoria, os preços sobem muito. Há algumas vantagens, a primeira das quais é ficar livre do IPVA e do seguro. Há uma segunda boa vantagem: se o veículo tiver problema mecânico, é só trocar por outro enquanto aquele é consertado.
Resumindo: você gastará, apenas, com gasolina ou álcool.
AMERICANOS INVESTEM MAIS NA CHINA
No ano passado de 2020, apesar da epidemia e do atrito comercial entre os dois países, o investimento direto dos Estados Unidos na China chegou a US $ 123,88 bilhões.
Foi um recorde, segundo a Statista, empresa alemã especializada em dados de mercado e de consumo, citada pelo site do Global Times, um dos grandes periódicos chineses, que, como os demais, é controlado pelo Estado.
O Global Times diz mais:
“Apesar do aparente impulso do governo dos EUA para uma dissociação econômica China-EUA, a maioria das 500 maiores empresas dos EUA planeja aumentar o investimento na China, de acordo com uma pesquisa mais recente, destacando os enormes interesses comerciais dos EUA no mercado chinês e o fracasso de Washington. políticas tóxicas da China.
Das 41 empresas americanas pesquisadas que ajustaram seus negócios na China, 28 optaram por aumentar o investimento, assumindo significativos 68%, enquanto apenas 10 reduziram o investimento, de acordo com a pesquisa divulgada pelo Centro para China e Globalização (CCG), de Pequim.