Farmácias brasileiras: uma revolução em 30 anos

O presidente da Abrafarma, cearense Sérgio Mena Barreto, celebra os 30 anos da entidade e diz que as redes de farmácias do Brasil operam na ponta da tecnologia e estão no mesmo nível das grandes do mundo.

Operando com tecnologia de ponta, com centros de distribuição que garantem o abastecimento das lojas quase no modo japonês “just in time”, as 7.700 farmácias brasileiras, pertencentes às 24 empresas filiadas à Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), funcionam hoje no mesmo alto padrão de qualidade das grandes redes internacionais.

Diferentemente das farmácias dos anos 70, que tinham balcões para o atendimento do cliente e vendiam exclusivamente medicamentos, as de hoje são, também, lojas de conveniência e, ainda, centros de prestação de serviço que incluem a aplicação de vacinas e a realização de exames como o da prevenção do diabetes.

O presidente da Abrafarma, cearense Sérgio Mena Barreto, que reuniu nesta quarta-feira, por vídeo conferência, jornalistas de várias regiões do país para anunciar uma série de eventos que, até o mês de outubro, celebrarão os 30 anos de fundação da entidade, disse que as redes de farmácias filiadas à entidade respondem por 61,5% do varejo farmacêutico das cidades com mais de um milhão de habitantes e pela venda de 56% dos produtos de beleza e cuidados.

Em um bom número dessas farmácias, são realizados até 40 diferentes exames de sangue, “feitos na ponta do dedo”, inclusive o de PSA (Antígeno Prostático Específico), que previne o câncer na próstata, o do diabetes, o de hipertensão e o do colesterol.

Mena Barreto informou que, no auge da pandemia da Covid-19, as farmácias da Abrafarma realizaram 350 mil testes por semana em todo o País, o que contribuiu para o que ele chamou de “ressignificação do papel das farmácias”. 

Ele anunciou que nos próximos dias a Abrafarma e suas redes associadas começarão a campanha “Movidos pela Saúde”, que abrirá a extensa programação de ações destinadas a celebrar os 30 anos de sua atuação.

Mas o presidente da Abrafarma não esqueceu de lembrar que, assim como os demais produtos consumidos pelos brasileiros, os medicamentos também são apenados pelo governo. 

“De cada R$ 100 reais cobrados por um medicamento, R$ 36 são impostos”, revelou.

As 26 redes de farmácias da Abrafarma empregam 82 mil pessoas, seu faturamento, no ano passado, alcançou R$ 58,1 bilhões, com uma margem de lucro média de 2,5%, e o número de atendimentos em suas lojas bateu um recorde: 888 milhões, de janeiro a dezembro de 2020.

A Abrafarma lançou nesta semana seu novo portal na internet – www.abrafarma.com.br 



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