Empresa de Mossoró assume obra da CE-155

Ganharão velocidade e intensidade as obras de duplicação dos 20 quilômetros da CE-155, que liga a BR-222, no distrito de Primavera, em Caucaia, ao Porto do Pecém. No próximo dia 25, máquinas, equipamentos, engenheiros, tratoristas, motoristas e demais funcionários da empresa mossoroense Construtora Luiz Costa (CLC) - com presença em vários estados brasileiros, principalmente nos do Nordeste- assumirão o comando de 70% dos serviços (os outros 30% permanecerão com o consórcio Lomacon-Copa). Esta é uma boa notícia, mas esta coluna tem outras ainda melhores. O projeto de duplicação dessa importante rodovia foi modificado, a começar pela elevação do seu "greide", com o que se facilitará o escoamento da água das chuvas. Outra modificação de relevância: a base da CE-155 será de brita. E o seu pavimento terá duas camadas de asfalto, que, segundo os especialistas, suportarão o tráfego pesado da carga exportada e importada pelo Porto do Pecém. A obra - que absorve também dinheiro do Governo Federal - foi dividida em cinco frentes, três das quais ficarão sob a responsabilidade da CLC. Por que o seu pavimento não será de concreto? Responde uma fonte do Sindicato da Construção Pesada: "Porque seria necessária mais uma modificação do projeto executivo e uma nova licitação, o que causaria uma dupla consequência: o atraso da obra e a elevação do seu custo". E, para finalizar, outra boa informação: os proprietários dos terrenos localizados de um lado e outro da CE-155 já estão assinando a permissão para que os postes da Enel, localizados no meio da nova rodovia, sejam removidos e reinstalados ao longo de suas propriedades - este era um dos problemas que ameaçavam o cronograma da obra. Resumindo: sob nova direção, a duplicação da CE-155 tem de avançar muito neste tempo de estio: a partir de janeiro, as chuvas voltarão. E chuva e construção rodoviária são incompatíveis.

Inovação

"Não precisa de aplicativo específico, é só usar o WhatsApp, que é inovador, para fazer o pedido e recebê-lo em casa". É como respondem os irmãos Manoel e Francisco Rocha, donos da F. S. Rocha Pescados e Mariscos, quando lhe perguntam sobre inovação. E ensinam: "Inovar, em poucos anos, é transformar um isopor de um metro por um metro, no qual vendíamos peixe nos anos 90, em uma loja própria, refrigerada, de 1.500 m², com quatro câmaras frigoríficas, área de estacionamento pra 40 veículos, frota própria para entrega dos produtos à rede hoteleira e aos restaurantes e no domicílio de centenas clientes pessoas físicas. Isto é inovação". É!!

Ontem, a Apple passou a valer mais de US$ 2 trilhões - ou seja, mais do que o PIB brasileiro. E igual ao PIB da Itália. É valor de mercado. Ela passou a Saudi, que é a Petrobras da Arábia Saudita. E superou em US$ 300 bi sua vantagem sobre a Amazon. A Apple parece desconhecer a concorrência de empresas asiáticas, como a Huawei.

Começou o debate em torno do Projeto de Lei que mudará a navegação de cabotagem, já chamada de BR do Mar. O bate-boca é travado pelos líderes das entidades que representam os vários interesses em jogo. Nenhuma delas, porém, quer novas empresas no mercado, para manter o cartel e evitar a boa e saudável concorrência.



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