EDP anuncia Usina Piloto de Hidrogênio no Pecém

O projeto, do qual deverá participar a Universidade Federal do Ceará, consumirá R$ 41,9 milhóes em investimento. A ideia da EDB Brasil é, ao longo dos próximos anos, deixar de gerar energia a carvão no Pecém.

Na presença do governador Camilo Santana, o CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, anunciou na tarde desta quarta-feira, durante audiência no Palácio da Abolição, que sua empresa i- controlada por capitais portugueses - nvestirá R$ 41,9 milhões na construção de uma usina piloto de Hidrogênio Verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

A usina, que terá potência de 3 MW, operará no fim do próximo ano de 2022.

O projeto tem um objetivo: transformar a Usina Termelétrica da EDP no Pecém - que gera energia usando o poluente carvão mineral como combustível - em uma planta industrial produtora de Hidrogênio Verde – o H2V.

O secretário do Desenvolvimento Econômico do Ceará, Maia Júnior, disse a esta coluna que a EDP deverá procurar a Universidade Federal do Ceará para ter o apoio dos seus cientistas na elaboração do projeto piloto de H2V no Pecém.

“Será um bom aprendizado para todos”, salientou o secretário Maia Júnior.

Além do CEO da EDP, estiveram presentes à audiência com o governador Camilo Santana o seu diretor de Relações Institucionais, Nuno José, e o seu vice-presidente de Operações, Luís Otávio Assis Henrique.

A ideia dos dirigentes da EDP Brasil é executar um processo paulatino de mitigação da Usina Pecém 1 (a carvão), que, ao longo dos próximos anos, se transformará numa unidade produtora exclusiva de Hidrogênio Verde, para o que utilizará a água bruta fornecida hoje pela Cogerh.

Além disso, a EDP instalará, ao lado de sua UTE do Pecém, um parque de geração de energia solar fotovoltaica, com potência de 3 MW, suficiente para dar partida à execução do projeto de construção da usina piloto de H2V.