Economia aquece e deixa Chapada do Apodi sem caminhões

O Instituto Luís Girão produziu, colheu e ensilou 15 mil toneladas de volumosos de sorgo para a alimentação do gado leiteiro nesta época de estio. Mas faltam, agora, caminhões-caçamba para o seu transporte.

Será que a economia cearense está mesmo tão aquecida?

A resposta é sim, pelo menos no seu setor de logística, pois estão faltando caminhões-caçamba para o transporte de alimentos para o rebanho bovino. 

Na Chapada do Apodi, mais localizadamente na zona rural de Quixeré, o Instituto Luís Girão, em parceria com a Agrícola Famosa, a Fazenda Flor da Serra e a Betânia Lácteos, produziu, colheu e ensilou, no primeiro semestre deste ano, 15 mil toneladas de volumosos de sorgo que, antecipadamente vendidos, precisam de ser, agora, entregues a quem os comprou – pequenos e médios pecuaristas do Vale do Jaguaribe.

Até agora, foram transportadas apenas 6,3 mil toneladas para 142 propriedades rurais, mas a falta de mais caminhões-caçamba ameaça deixar sem alimento boa parte do rebanho bovino leiteiro jaguaribano, o que repercutirá negativamente na produção de leite.
 
O Instituto Luís Girão faz um apelo – e põe apelo nisso – a empresas transportadoras e a motoristas autônomos que possuam esses veículos para que o ajudem a resolver este problema, que se agrava com o passar dos dias.
 
Nesta época de poucas chuvas, são os volumosos ensilados que garantem o alimento para o gado leiteiro no semiárido cearense.

TUDO É EFÊMERO

Um conselho aos que, no dia 1º de janeiro, assumirão, em Fortaleza e noutros 183 municípios cearenses, o governo municipal: 

Quando repararem que seus pés estão a pisar tapetes persas em mansões nunca anteriormente frequentados por eles, advirtam-se para o fato de que a homenagem – geralmente um jantar regado a vinho e a uísque escocês – não é à sua pessoa física, mas à jurídica, que trata de tudo, até de licitações em todas as áreas.
 
Prestem atenção: nesses ambientes, não existe amizade; o que há – e sempre houve – são interesses.
 
E lembrem-se: o poder, como tudo nesta vida e neste mundo, é efêmero.
 
UM TRILHÃO

Estima o Ministério da Agricultura, pilotado por Tereza Cristina: 

Em 2021, o Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária brasileira chegará à inédita casa de R$ 1 trilhão. 

Será um incremento de 15% em relação aos R$ 885,8 bilhões deste 2020.
 
A propósito: estimativa da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) indica que as exportações brasileiras, no próximo ano, alcançarão US$ 237 bilhões, puxadas pela soja, minério de ferro e petróleo.

COM DEUS

Quem chega neste sábado ao Ceará para passar as festas de fim de ano é o jornalista José Antônio do Nascimento Brito, que foi, nos anos 1990, presidente do “Jornal do Brasil” quando este, sob o comando de sua família, era o mais importante órgão da imprensa escrita nacional.
 
Hoje empresário, Josa – como o chamam seus amigos, entre os quais o senador Tasso Jereissati – está numa pousada em Trairi, no Litoral Norte do Ceará.
 
“Sou um amante do mar cearense. Nas praias do Ceará, encontro-me e converso com Deus”, diz ele à coluna em mensagem pelo celular.

FRUSTRAÇÃO

Um profissional da comunicação tenta na Caixa Econômica, há um mês, sacar R$ 2 mil do FGTS Emergencial, mas não consegue.

No processo digital, seguindo o passo-a-passo recomendado pelo próprio banco, ele se depara, na etapa final, com uma exigência da Caixa que, mesmo atendida, nega resposta positiva. 

Resultado: Uma grande frustração.



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