“Foi excelente”, disse a esta coluna às 19 horas desta quinta-feira,2, o presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, sobre a sua reunião, por vídeo conferência, com o presidente da Federação das Indústrias do Ceará, Ricardo Cavalcante, e com toda os demais diretores da entidade.
A participação do presidente do BNB na reunião da diretoria da Fiec teve um objetivo: obter dele uma explicação para as crescentes reclamações dos industriais cearenses contra o que chamam de “excesso de burocracia” do banco, razão principal da queixa empresarial de que as empresas não têm conseguido acesso ao crédito.
“Eu não sei a realidade dos demais bancos, mas o Banco do Nordeste, desde 16 de março até 30 de junho deste ano, aplicou R$ 13 bilhões, dos quais R$ 5,5 bilhões foram de crédito de curto prazo para capital de giro destinado às empresas que estão precisando dele”, revelou Romildo Rolim.
Ele informou que a performance do BNB no primeiro semestre deste ano foi melhor do que a do mesmo período de 2019.
“De janeiro a junho deste ano, as aplicações para as micro e pequenas empresas, que são o foco da atuação do banco, foram 24% maiores do que as do ano passado” – disse o presidente do banco.
De acordo com Rolim, o BNB “está fazendo a sua parte”, e detalhou:
“Estamos fazendo (aplicando) o FNE Emergencial, com 2,5% de juros ao ano, o FNE tradicional, que tem o melhor produto, que é o Giro Insumos, cuja taxa de juro é tão competitiva que não existe igual no mercado”, completou ele.
Romildo Rolim finalizou informando que, só no Ceará, o BNB aplicou em novos créditos – de 16 de março a 30de junho deste ano – o total de R$ 2,8 bilhões.