Covid-19: a fé em Deus é forte aliada na recuperação do doente

Esta grave crise sanitária tem sido, também, um tempo para a reflexão. E mais: 1) Sucesso no leilão dos aeroportos, com ágio de 3.822%; 2) Fábrica ilegal polui Aldeota; 3) Sem abelhas, não haveria melão nem melancia

Ativo imaterial, a amizade é um bem que, como uma planta, deve ser regada permanentemente. 

Neste momento de tragédia pandêmica, de medo generalizado, de angústia, de tristeza, de saudade, mas também de esperança, o afeto entre as pessoas deve ser entendido como a semeadura do bem, o cultivo da fé.
 
A fé é o fundamento da esperança – diz a Carta aos Hebreus, no versículo 1 do capítulo 11. Ela assegura que a fé “é uma certeza a respeito do que não se vê”. 

Quem tem fé – e fé em Deus – enfrenta muito melhor os terríveis desafios de hoje, entre eles o do coronavírus.

Ontem, este colunista recebeu, às 15 horas, no justo momento da oração do Terço da Misericórdia, o telefonema de um homem de muita fé – um admirado líder empresarial que segue hospitalizado, recuperando-se da Covid-19. 

“Liguei para pedir sua benção”, disse-me ele com voz bem mais firme do que a que ouvi dele há uma semana.

Deus abomina o pecado, mas ama o pecador. Assim, eu, pecador, prontamente clamei ao Espírito Santo pela sua cura e pelo seu retorno ao convívio da família, dos amigos e da comunidade que lidera. 

E orei para que se faça a vontade de Deus, e no tempo d’Ele.

“Deus o abençoe”, foi a minha mensagem. 

Esta grave crise sanitária por que passa o mundo tem sido, também, um tempo para a reflexão. 

O mundo e seus habitantes precisam de refrear suas atitudes, suas ações, seus compromissos, seu estilo de vida. O homem deve voltar-se mais para o próximo, como ensina o Evangelho de Cristo. 

Porém, crescem o hedonismo e tudo o que de mau ele contém e atrai, ao mesmo tempo em que se reduz a espiritualidade, e para isto colaboram as mídias, todas elas, as novas e as antigas.

Não há dúvida de que será outro, diferente, o mundo pós-pandemia. O que tinha valor ontem já começa a ser desvalorizado.
 
INFRAESTRUTURA ATRAI GRANDES INVESTIDORES 
  
Foi ruim para a oposição e para os seus porta-vozes o resultado do leilão de concessão de 22 aeroportos, promovido ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na Bolsa de Valores B3, de São Paulo.
 
Foram arrecadados nos leilões R$ 3,3 bilhões.
 
Mais do que o dobro disso será investido pelas empresas vencedoras do certame nas obras de modernização e ampliação dos terminais aeroportuários concedidos à iniciativa privada.

Só no leilão dos aeroportos do Bloco Sul, do qual fazem parte os de Curitiba, Londrina, Navegantes e Foz do Iguaçu, arrecadaram-se R$ 1,05 bilhão.

O ágio médio das propostas pelos 22 ativos alcançou 3.822% sobre os lances mínimos, informou a Anac. Ou seja, o evento teve um retumbante sucesso.
 
A difícil situação pela qual passa o país não impediu o êxito do leilão, o que mostra o potencial da infraestrutura brasileira e o alto interesse de investidores nacionais e estrangeiros por ele.
 
No início da manhã de ontem, a oposição divulgara que haveria pouco interesse pelos aeroportos. Errou.

Até a francesa Vinci, administradora dos aeroportos de Paris, na França, e de Salvador, no Brasil, entrou na disputa e levou por R$ 420 milhões (10 vezes mais do que o valor mínimo) o Bloco Norte, incluindo o de Boa Vista, em Roraima, e o Internacional de Manaus, no Amazonas, que exporta a produção industrial da Zona Franca.

Nesta quinta-feira, na mesma Bolsa B3, será realizado o leilão de concessão do primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).
 
E, na sexta-feira, amanhã, haverá o leilão de cinco terminais portuários, quatro dos quais em Itaqui, no Maranhão.

FIEC APOIA MARCO LEGAL PARA ENERGIAS RENOVÁVEIS

Uniram-se Federação das Indústrias (Fiec) e o Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Ceará (Sindienergia), que passaram a apoiar o Projeto de Lei 5829/19, que que estabelece o marco legal para a geração distribuída renovável.
 
As duas entidades enviaram carta aos 22 deputados federais cearenses pedindo o seu voto para a aprovação do PL, cujo relator é o deputado Lafayette de Andrade, do Republicanos de Minas Gerais.
 
O projeto está muito próximo de ser votado na Câmara dos Deputados.
   
A Fiec e o Sindienergia entendem que o setor de energias renováveis precisa de segurança jurídica para desenvolver-se, e isto está garantido pelo parecer do relator do projeto.

O deputado Lafayette de Andrade apresentou um substitutivo que propõe o pagamento gradual – pelos consumidores com geração distribuída – pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias.
 
Há um forte lobby contra a aprovação desse projeto. Desse lobby fazem parte, obviamente, as empresas estaduais de distribuição de energia elétrica.
 
FÁBRICA DE PRANCHA DE SURF NA ALDEOTA

Alô, alô, PMF!

Uma grande e agradável residência, rodeada de árvores, localizada bem na esquina da rua Joaquim Nabuco com Afonso Celso, foi transformada em uma fábrica de prancha de surf.

Ela produz, também, peças de madeira. 

Os moradores dos edifícios vizinhos do imóvel estão revoltados com o barulho das máquinas usadas para a fabricação dos equipamentos, algo que começa às 8 horas da manhã e se estende até as 18 horas.

Atividade industrial em zona residencial não é legal.

SEM ABELHAS, NÃO HAVERIA MELÃO NEM MELANCIA

Para quem é ou pretende ser apicultor, uma boa notícia!

No próximo dia 27, a Academia Cearense de Ciências promoverá, por vídeo conferência, uma palestra do professor Jurandir Picanço Júnior, que falará sobre o seguinte tema:

“Mais do que mel, a contribuição das abelhas para a segurança alimentar e a economia agrícola global”.

Para os que ainda não sabem: sem abelha, não existiria a fruticultura. 

A produção de melão e de melancia, por exemplo, depende 100% da polinização, que é feita pelas abelhas.

É por esta razão que a Agrícola Famosa e a Itaueira Agopecuária, maiores produtoras de melão e melancia do país, têm 15 mil colmeias que garantem a polinização de suas plantações.

Link da Palestra: https://meet.google.com/vhy-qxaq-dvf 

UMA TENDÊNCIA PARA A INFRAESTRUTURA

Um estudo da consultoria KPMG, uma das maiores do mundo, listou 10 tendências emergentes que o setor de infraestrutura enfrentará e que terão influência nos próximos anos, tendo em vista os efeitos ainda causados pela pandemia da Covid-19.

Uma dessas tendências é a seguinte: 

“Governos procuram parceiros: há anos observamos o setor privado assumir um papel mais ativo na entrega e operação de ativos e serviços de infraestrutura.
 
“De contratos básicos de operação a veículos de investimento complexos, os participantes do setor privado assumem um papel crescente na captação, financiamento e fornecimento da infraestrutura governamental.
 
“No entanto, esse relacionamento atualmente está evoluindo e se aprofundando. Para este ano (2021), espera-se que alguns governos comecem a reconsiderar o papel que o setor privado desemprenha não apenas na entrega de ativos, mas também na entrega de serviços.

“Em alguns casos, a parceria será necessária, já que o ônus da dívida causada pela pandemia pressiona os governos a encontrarem modelos alternativos. Em outros, isso será impulsionado pela inovação e pelo desejo de entregar mais às partes interessadas.”

BNB CRIA NOVAS CONDIÇÕES PARA O CREDIAMIGO

Diante da segunda onda da pandemia de covid-19, o Banco do Nordeste criou novas condições especiais no Crediamigo, seu programa de microcrédito, considerado o maior da América Latina.

Entre essas condições, está a concessão de carência de até 30 dias para pagamento da primeira parcela de novas operações (contratações e renovações de crédito) celebradas durante o período de 1° de abril e 30 de junho deste ano.
 
Outra novidade é o reescalonamento de dívidas, por meio da reelaboração do esquema de reembolso da operação, inclusive de parcelas vencidas. O valor destas parcelas será atualizado, com a possibilidade de dispensa de encargos por atraso, sendo o saldo incorporado linearmente às prestações a vencer. 

Caso a operação esteja vencida ou possua menos de quatro prestações a vencer na data da renegociação, será permitido o reescalonamento do saldo devedor vencido em quatro parcelas mensais. 

SUDENE LANÇA UM NOVO PROGRAMA PARA O SEMIÁRIDO

Esta coluna recebeu ontem da Sudene a informação abaixo, vazada nos seguintes termos:

“Empreendimentos do agronegócio localizados na região do semiárido têm agora uma oportunidade para receber consultoria técnica, melhorar a produtividade e minimizar os impactos econômicos causados pela pandemia da Covid-19. 

“Trata-se do Programa de Aceleração de Empreendimentos Rurais no Semiárido, projeto que conta com pouco mais de R$ 465 mil em recursos investidos pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. 

“A iniciativa vai selecionar entre 8 e 10 empreendimentos em cada um dos quatro estados participantes: Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O programa conta o apoio da rede de parceiros formada pelo Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, Porto Digital (PE), Sebrae (CE e RN) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).”

A experiência desta coluna com iniciativas desse tipo leva-a a concluir que, com a reduzida verba anunciada, é mínima, perto de zero, a chance de a ideia, mesmo sendo bem executada, causar uma transformação na gestão de empreendimentos agropecuários no semiárido nordestino.

Diz ainda a informação: “O público-alvo da seleção é formado por cooperativas, associações, assentamentos rurais, organizações comunitárias, empresas do agronegócio de pequeno porte e produtores individuais de pequeno porte.”  

É, há uma reduzida chance de êxito, aqui e ali.

ITAIPU: NOMEADO SEU NOVO PRESIDENTE

Substituição na presidência da Itaipu Binacional!

Sai o general Joaquim Silva e Luna, que, depois de dois anos e um mês no comando da empresa, está sendo transferido para a Petrobras, cujo Conselho de Administração o elegerá no próximo dia 12. 

No seu lugar, está entrando o general João Francisco Ferreira.  

Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,7 bilhões de MWh. 

A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do Paraguai.

BOLSAS EUROPEIAS EM ALTA

Euforia na Europa, onde as bolsas operam no azul positivo, na manhã desta quinta-feira.

As de Berlim, Amsterdam e Roma avançam 0,3%; as de Paris e Londres crescem 0,4%.

Causa: as boas notícias sobre a economia dos EUA. 

Na Ásia, as bolsas fecharam entre o azul e o vermelho. No Japão, queda de 0,9% com indícios de que aumentou o número de casos de infecções pela Covid-19.