Coronavírus: os supermercados de Fortaleza operam sem problema

Dos 16.517 funcionários das 143 lojas das redes supermercadistas, apenas 25 - ou 0,15% - testaram positivo para o coronavírus, mas todos estão em tratamento, nenhum com problema grave.

Na Região Metropolitana de Fortaleza, funcionam como um relógio suíço 143 lojas das grandes redes de supermercados, que empregam 16.517 colaboradores.

Como executam uma atividade essencial para a vida da população, essas lojas podem - nestes tempos de coronavírus - ficar abertas por até 24 horas.

Um levantamento feito pela Associação Cearense de Supermercados (Acesu) revelou que apenas 25 pessoas - isto é, 0,15% daquela multidão de funcionários - foram testadas positivas para a Covid-19.

Em mensagem a esta coluna, a Acesu informou que nenhuma das lojas dos seus associados fechou um único dia sequer, garantindo o abastecimento de alimentos e outros produtos à população.

Cada rede de supermercado cumpriu e vem cumprindo as orientações das autoridades da Secretaria de Saúde do Estado, implementando ações de prevenção contra o coronavírus e garantindo a integridade física de seus clientes e de seus colaboradores.

Um exemplo que as farmácias também vêm dando e que terá de ser seguido pelas micro, pequenas, médias e grandes empresas das diferentes áreas da atividade econômica, a partir do momento em que o Governo do Estado autorizar - sob condições - a sua abertura paulatina.

FASHION INOVA

Celebra seus primeiros três anos de funcionamento o Centro Fashion Fortaleza, o maior shopping popular de Fortaleza.

A celebração traz uma interessante inovação nesta época de pandemia e isolamento social.

Trata-se do lançamento de uma Feira Digital, por meio da qual seus mais de 5 mil micro e pequenos lojistas fazem vendas para seus clientes, que acessam a plataforma via site do shopping.

Cada lojista é responsável pelo preço, pela logística de entrega e pelo pagamento.

NAS FEIRAS

Há boa possibilidade de reabertura na próxima semana das feiras livres das cidades e distritos do interior do Estado.

O presidente da Associação dos Produtores de Flores e Plantas Ornamentais do Ceará, Gilson Gondim, considera que sua atividade desaparecerá se as feiras livres - onde a produção é comercializada - não reabrirem logo.

O presidente da Faec, Flávio Sabóya, reitera que, sem essas feiras, o pequeno produtor de frutas e hortaliças e o de queijo coalho continuarão jogando fora sua produção.

É que, hoje, "eles não têm a quem vender", diz Sabóya.

NO TELHADO

Lembram-se do Pró-Brasil, lançado na semana passada pelo minisro Braga Neto, chefe da Casa Civil do Governo Bolsonaro, para a retonada de milhares de obras de infra-estrutura que consumiriam R$ 30 bilhões?

Pois é, ele subiu no telhado.

O ministro Paulo Guedes, que, segundo o presidente, é quem manda na economia, diz que o plano é só "um estudo".

Nem Guedes nem sua equipe foi ouvido por Braga Neto sobre o Pró Brasil.

DRIVE THRU

Novidade: de amanhã, 29, até 9 de maio, das 12 às 18 horas, no estacionamento da expansão L-3, o Iguatemi promoverá, com 15 de suas mais de 200 lojas, um Drive Thru para o Dia das Mães.

O cliente, sem sair do carro, receberá e pagará com cartão o que escolheu e comprou pelo site iguatemifortaleza.com.br.

Criatividade - para driblar ocoronavírus - é isso aí.

HOSPITAIS

Donos de hospitais de Fortaleza revelam: 

Por causa da pandemia do coronavírus, a indústria farmacêutica e a de material hospitalar subiu escandalosamente os preços dos seus produtos, encarecendo o atendimento hospitalar 

Como as tabelas dos planos de saúde não cobrem aumentos imprevistos, todo o prejuízo vai para os hospitais, que já têm a corda no pescoço.

TERMACO

Operado pela Termaco - uma das grandes operadoras portuárias do Ceará - um navio está desde onten, segunda-feira, 27, carregando no Porto do Mucuripe, em Fortaleza, mais um carregamento de farinha de trigo, massas e margarina - produzidos pelo grupo M. Dias Branco - com destino a El Salvador.

É o terceiro navio com as mesmas cargas operado pela Termaco, que até o próximo mês de maio embarcará 13.500 toneladas desses produtos para El Salvador e Venezuela.

A primeira exportação aconteceu em janeiro, com o embarque de 600 toneladas. 

Cada operação de embarque, que demora até quatro dias, gera cerca de 250 postos de trabalho dentro do porto, segundo informa a assessoria da Companhia Docas do Ceará.

A Termaco já movimentou, desde janeiro, outras 10 mil toneladas de produtos siderúrgicos (exportadas para o Peru), 38 mil toneladas de coque de petróleo (importadas dos Estados Unidos) e 7 mil toneladas de óxido de magnesita (exportadas para New Orleans).

De acordo com o cronograma da empresa, mais 40 mil toneladas de coque de petróleo chegarão ao Porto de Fortaleza em maio e outras 8 mil toneladas de produtos siderúrgicos serão exportadas para o Perú nos meses de maio e junho, com 4 mil toneladas em cada mês.

Diante dessas demandas, a Termaco está utilizando os armazéns A3, C3, C6 e 106 no Porto de Fortaleza.

PRAGA DE PIOLHOS

Esta coluna recebeu uma exótica mensagem de um grupo de cabeleleireiros.

Eles pedem que o governador Camilo Santana libere logo o funcionamento dos salões de beleza.

Com o seguinte argumento:

"Se não liberar logo, Fortaleza terá, além do coronavírus, uma praga de piolhos".