Três secretários do governador Camilo Santana estão tendo, nestes tempos de pandemia, serviço dobrado: o da Saúde, Dr. Cabeto; o do Desenvolvimento Econômico, Maia Júnior; e o da Casa Civil, Élcio Batista.
O primeiro é o responsável direto pelo trabalho de salvar vidas humanas e pela estratégia de acudir as vítimas da doença, supervisionando todas as ações ligadas à operação da rede pública de hospitais, UPAs e postos de saúde, com tudo o que isso implica, incluindo principalmente a integridade física dos milhares de profissionais envolvidos nesta guerra.
Ao segundo cabe a tarefa de, conectado aos líderes do setor produtivo, assegurar o funcionamento das chamadas atividades essenciais da economia, garantindo a normalidade do abastecimento da população.
E o terceiro é o coordenador da máquina administrativa estatal, a quem cabe, entre outras coisas, a vigilância pelo ágil, correto, legal e ético procedimento de todas as providências.
Até aqui, ajudado pelo Governo Federal e facilitado pela boa estrutura emergencial que instalou a tempo e a hora, o Governo do Ceará colhe o que foi previsto: os casos do novo coronavírus chegam agora à sua fase de pico para, em seguida, entrar na curva descendente.
Foi diante dessa boa perspectiva que o governador Camilo Santana, ouvindo seus consultores, criou o Grupo de Trabalho para elaborar uma proposta de flexibilização para a retomada gradativa da atividade econômica, que gera os empregos para as pessoas.
FAJECE
Sob a coordenação-geral de Yuri Torquato, a Federação das Associações dos Jovens Empresários do Ceará (Fajece) aposta na comunicação.
Contratou a agência VSM Comunicação para realizar ações de assessoria de imprensa e marketing digital.
Dedicada à reputação de marcas e de pessoas, a VSM, dirigida por Marcos André Borges, ganhou, no mesmo dia, a edição Regional e Nacional do Prêmio da Aberje - Associação Brasileira de Jornalismo Empresarial, categoria pequenas e médias empresas, item Comunicação e Relacionamento.
SEM FEIRAS
Com a proibição de funcionamento das feiras livres em Fortaleza e nas cidades do interior do Estado, o pequeno produtor rural não tem mais a quem vender a sua produção.
Os que produzem hortaliças no quintal de casa perderam renda diária e os que, artesanalmente, fazem queijo de coalho contam o prejuízo.
Nos sertões de Quixadá e Quixeramobim, há centenas de "famílias queijeiras" sem a feira livre dos sábados.
LIDE DEBATE
Hoje, às 11h30, o lide Ceará promove vídeo debate reunindo o senador Tasso Jereissati, o secretário do Tesouro Nacional, cearense Mansueto Almeida, e o economista Marcos Lisboa.
Passarão em revista temas da atualidade, principalmente as medidas do Governo da União para salvar empresas e empregos nesta pandemia
INJUSTIÇA
Então, fica combinado assim:
Nesta grave crise pandêmica, as empresas privadas podem, por Lei, e já estão fazendo isso, reduzir o salário dos seus empregados - muito dos quais já foram demitidos.
Mas o Governo do Ceará está proibido, por Lei aprovada pela Assembleia, de reduzir os vencimentos dos seus servidores, mesmo que por apenas 90 dias e mesmo como colaboração para o enfrentamento da pandemia e de suas consequênciais, entre as quais a redução da atividade econômica cujo efeito também se reflete na queda da arrecadação tributária.