China quer chineses produzindo alimentos agropecuários no Brasil

Sites do agronegócio brasileiro já advertem que vender alimentos para a China é uma coisa, mas chineses comprando terras e produzindo alimentos no Brasil é outra coisa.

Esta coluna tem abordado, nos últimos dias, a importância da China como parceira comercial do Brasil, para o qual os chineses têm planos ambiciosos.

Com uma população de 1,4 bilhão de pessoas que precisam de ser alimentadas pelo menos duas vezes ao dia, a China necessita, crescente e urgentemente, de importar alimentos, pois os que produz internamente são insuficientes.

E, neste planeta, só o Brasil – que já vende soja e carnes para o governo de Pequim - dispõe de áreas agricultáveis e de pecuária a explorar.

Os EUA são os grandes concorrentes do Brasil nessa área, mas com eles a China tem e mantém divergências de toda ordem – política, econômica, tecnológica, militar, cultural e ideológica.

Para o governo do presidente Xi Jiping, o alimento do povo chinês deve ser, preferencialmente, fornecido pelo Brasil, mas produzido por chineses – como já acontece na África.

Os líderes do agronegócio brasileiro acompanham as ações de empresas chinesas – todas estatais – que, além de investimentos na infraestrutura, começam a fazê-los também na aquisição de terras e de empresas da agricultura.

Sites do agronegócio brasileiro começam a abordar o tema, considerando-o mesmo de segurança nacional. 

UM SONHO

Vem o dia 4 de junho, quando a CDL Jovem e a CDL de Fortaleza promoverão a 13ª edição do Dia Livre de Impostos, iniciativa nacional para conscientizar a população sobre a alta carga tributária suportada pelos brasileiros.

Por causa do isolamento social rígido, neste ano o evento será online e exclusivo para as lojas e serviços que fazem vendas por canais digitais e trabalham com delivery.

NOVIDADE

Empresa cearense, a Imobiliária Mega Imóveis fechou parceria com o aplicativo PicPay.

Por meio dele, seus inquilinos poderão parcelar o pagamento do aluguel em até 12 vezes, com chance, ainda, de receber até R$100 de volta no “cashback” do aplicativo.

Para quem, nesta pandemia, está com dificuldade financeira, eis aí uma boa alternativa.

AJUDA

Nove bilhões de euros o governo alemão injetará na sua maior empresa aérea – a Lufthansa, da qual passará a ser, de forma efêmera, o maior acionista, com dois lugares no seu Conselho de Administração.

A ajuda e a participação estatal na Lufthansa durará até que a crise atual seja superada.

Aqui no Brasil, a Azul, a Gol e a Latam devem receber ajuda semelhante, o valor dela é esquálido: só R$ 4 bilhões, em ve z dos anunciados R$ 14 bilhões.

O setor aéreo foi o que mais sofreu com os efeitos da pandemia.