Ceará perde a liderança nacional da exportação de banana

Causa dessa frustração cearense: a equivocada Lei que – aprovada pelo Legislativo estadual em dezembro de 2018, com o apoio da bancada governista – proibiu a pulverização aérea.

Má notícia para a agricultura cearense!

O Ceará, que era o líder brasileiro das exportações de banana, perdeu agora esse posto para o Rio Grande do Sul, cuja produção, em grande parte, vai para os vizinhos Argentina e Uruguai.

De janeiro a agosto deste ano, a produção gaúcha de banana alcançou 18 mil toneladas e sua exportação rendeu o equivalente a US$ 4,9 milhões

A produção cearense foi, no mesmo período, de 12 mil toneladas, mas toda ela exportada para a Europa, gerando receita maior, de US$ 5 milhões, tendo em vista o preço melhor do mercado europeu.

Há uma causa única para essa frustração cearense: a equivocada Lei que – aprovada pelo Legislativo estadual em dezembro de 2018, com o apoio da bancada governista – proibiu a pulverização aérea.

Essa proibição, além de haver triplicado os custos de produção, reduzindo-a drasticamente, provocou o desemprego de centenas de trabalhadores, principalmente na região do Cariri, no Sul do Estado.

O município de Missão Velha foi o mais prejudicado.

De lá para cá, a produção cearense de banana – tanto para o mercado interno quando para o externo – desabou.

Até agora, não houve reação do governo do Estado no sentido de reparar o equívoco do Legislativo.

O Ceará tem quatro empresas que produzem e exportam bananas para a Europa.

Dentro do governo do Estado, há setores que, do ponto de vista ideológico, não veem com bons olhos a agricultura empresarial, que usa a tecnologia de ponta para produzir alimentos.

Esses setores pressionaram o Parlamento a aprovar o projeto que determinou a proibição da pulverização aérea. 
O Ceará é o único estado que a proíbe. 



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