Ceará colhe safra de algodão no Apodi

Está sendo colhida a segunda safra do programa de Revitalização da Cultura do Algodão no Ceará, iniciativa do Governo do Estado por meio da Secretaria Executiva do Agronegócio da Sedet (Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho). Apesar de hospedar o terceiro maior polo têxtil do País, o Ceará importa fio de algodão e fibras sintéticas para seu parque industrial de tecidos. Por trás desse esforço governamental, estão a Embrapa, seus pesquisadores e sua tecnologia, que criaram e desenvolveram novos cultivares, e o investimento de empresas privadas, que compram toda a produção. Euvaldo Bringel, coordenador do programa, revela que a meta inicial é produzir sementes necessárias ao plantio e à colheita em 30 mil hectares nos próximos cinco ou seis anos. "Neste ano, plantamos e estamos colhendo algodão de alta qualidade em 2 mil hectares em regiões diferentes do Ceará. O nosso objetivo é avançarmos em progressão geométrica", acrescenta Bringel. Em seu site, a Embrapa distribuiu uma informação interessante sobre a produção de algodão no semiárido cearense: seu custo de produção é menos de um terço do registrado no Cerrado. Outra informação da mesma fonte: tecnologias como cultivares de algodão convencionais e transgênicas, aliadas ao manejo moderno, controlam o bicudo e aumentam a produção. É embalado em tão boas novidades que o Programa de Revitalização do Algodão no Ceará é visto - até pelos céticos - como um empreendimento com todas as chances de dar certo, mesmo porque há grandes parceiros públicas e privados envolvidos nele.

Amazon

Esta coluna recebeu da LOG Commercial Properties a seguinte mensagem, a propósito de notas divulgadas aqui segunda-feira, 6, e terça-feira, 7: "A LOG Commercial Properties ressalta que a notícia veiculada hoje (06/07/20), de que locará um terreno no Ceará para o Centro de Distribuição da Amazon, não é verdadeira. Estamos, sim, construindo nosso segundo condomínio logístico em Fortaleza, que estará disponível para o mercado como um todo. No entanto, salientamos que não temos nenhum contrato firmado com a Amazon". Por sua vez, a Amazon mandou dizer que "não está construindo um centro de distribuição no Ceará, tampouco tem acordos ou negociações com qualquer organização no momento". Mas a fonte da notícia divulgada pela coluna - um grande empresário da indústria, com uma rica lista de serviços prestados ao Estado do Ceará - mantém a informação, acrescentando: "Deixemos o tempo passar"!

Falta cerâmica para a construção civil, reclamam os construtores de Fortaleza. O SindCerâmica pede desculpas, mas acusa, como causas dessa carência, o isolamento social que levou várias empresas, por decisão própria, a paralisarem suas atividades; o excesso de chuvas e, ainda, o aumento do consumo no Nordeste.

Esta coluna saiu a passear por um pedaço do Leste da cidade, esticando até Aquiraz. E viu, primeiro, muita gente nas ruas, como se não houvesse isolamento social. Depois, viu muita buraqueira nas avenidas e rodovias duplicadas, como a CE-40 e a Av. Washington Soares. Que tal começar uma operação tapa buraco?



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