Auditoria externa diz que CSP opera com os Princípios do Equador

O relatório informa ainda que nenhuma ação da CSP foi definida como de alto risco. As ações da empresa foram classificadas como 88% de baixo risco e 12% de risco médio.

Informa a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP):

A empresa foi aprovada em auditoria externa que avaliou a conformidade de sua usina siderúrgica com os Princípios do Equador (Equator Principles Financial Institutions – EPFIs) no mês de fevereiro. 

A verificação garante às instituições financeiras internacionais signatárias desses princípios que os projetos financiados por ela são desenvolvidos de forma socialmente responsável, refletindo as boas práticas de gestão ambiental. 

A auditoria é independente, anual e se aplica globalmente a todos os novos financiamentos de projetos de setores industriais. A CSP foi auditada no último mês de dezembro pela empresa Mott MacDonald, que emitiu o relatório com a confirmação do resultado no último mês de fevereiro. 

Os procedimentos foram realizados de maneira remota pela primeira vez, garantindo segurança em relação à Covid-19. O órgão avaliador auditou possíveis impactos ambientais, sociais e as ações preventivas e protetivas adotadas pela empresa. 

Raquel Chaves, coordenadora de Gestão Integrada da CSP, informa que entre os pontos positivos destacados pelos auditores estão os esforços da companhia no enfrentamento à pandemia de Covid-19. “Eles elogiaram as ações de relacionamento com as comunidades; as doações de kits com máscaras e itens de higiene para profissionais de sete postos de saúde em São Gonçalo do Amarante e Caucaia; e a adoção de cuidados preventivos com os empregados", disse a coordenadora.

A auditoria também considerou favorável a recertificação ISO 14001 da CSP em outubro de 2020, o que atesta a adoção das melhores práticas econômicas e ambientais pela usina. 

“Esta é a sexta auditoria que recebemos no formato atual e os resultados são cada vez mais positivos, mostrando a aderência da CSP aos Princípios do Equador. O relatório informa ainda que nenhuma ação da CSP foi definida como alto risco. As ações da empresa foram classificadas em 88% de baixo risco e 12% de risco médio”, detalhou Raquel Chaves. 

A avaliação aborda 19 diretrizes. São verificadas, por exemplo, as condições socioambientais; a proteção dos direitos humanos e da saúde pública e segurança da comunidade; a proteção do patrimônio cultural e arqueológico; a proteção e conservação da biodiversidade; a gestão e o  uso sustentável de recursos naturais renováveis; questões trabalhistas e de saúde e segurança ocupacional; impactos socioeconômicos; geração, transmissão e uso eficientes de energia; controles de poluição (efluentes líquidos e emissões atmosféricas) e gestão de resíduos sólidos e químicos e outros aspectos.  

Para a CSP, a auditoria atesta a relevância, qualidade e compromisso do trabalho desenvolvido no campo social, por meio do Programa Diálogo Social, e de meio ambiente, com o gerenciamento de ações estruturadas e contínuas de proteção à vida. Essas diretrizes atendem também às exigências dos bancos signatários.

Em janeiro, a CSP recebeu a Certificação de Conteúdo Local ANP, que qualifica a usina cearense a fornecer placas de aço para a indústria de Petróleo e Gás Natural no Brasil, com a Petrobras. É um mercado com grande potencial de consumo de aços de alta tecnologia (HTS). Em 2020, a CSP desenvolveu mais 29 aços HTS, chegando a 116 no total.  



Assuntos Relacionados