Grandes empresas da construção civil mantêm foco nas áreas onde reside a população de renda mais alta. Mas há várias construtoras que se dedicam à edificação na periferia da cidade, onde investem na construção dos chamados “imóveis acessíveis”, ou seja, de valor menor – abaixo de R$ 500 mil – com áreas variando de 45 m² a 58 m².
É o caso da Teradela, pilotada pela empresária Cintya Delfino, que já construiu dois edifícios residenciais TeraLuz e TeraViva, nos bairros da Serrinha e Parangaba, ambos 100% vendidos, e, agora, conclui outro no Montese, com 80% vendidos. E já anuncia para setembro o lançamento do quarto empreendimento em Mondubim, o TeraVila, que, como os demais, disporá de área de lazer, incluindo piscina.
De acordo com Cintya Delfino, há nos bairros mais distantes do centro urbano de Fortaleza “o mesmo sonho da casa própria que embala os que residem nas áreas mais ricas de Fortaleza”, e é por isto que sua Teradela investe neles.
A maioria dos apartamentos foi financiada pelo programa Casa Verde Amarela, da Caixa, mas a partir deste semestre o financiamento será do novo programa Minha Casa, Minha Vida, também da Caixa.
Cintya Delfino revela que as pessoas que adquirem os apartamentos construídos por sua empresa “têm bom cadastro bancário, razão por que o financiamento da Caixa é aprovado com rapidez e sem problema”.