Um leitor desta coluna, engenheiro, dono de empresa que opera na geração de energia solar fotovoltaica, transmitiu ontem a esta coluna uma mensagem com a seguinte pergunta:
“Quando serão iniciadas as obras de construção da unidade de produção de Hidrogênio Verde que a australiana Fortescue implantará no Complexo do Pecém?”
O remetente tem, claramente, digamos assim, “o pé atrás” diante do projeto de instalação do Hub do H2V que o Governo do Estado deseja instalar aqui e na direção do qual estão vindo grandes empresas multinacionais, como a própria Fortscue e a poderosa Total, a Petrobras francesa.
Os países mais desenvolvidos mobilizam-se, por meio de suas empresas de energia, óleo & gás, no sentido de localizar, no globo terrestre, os melhores e mais estratégicos espaços onde poderão produzir o H2V.
Um desses poucos espaços, segundo o Plano Estratégico do Hidrogênio Verde do Porto de Roterdã, o maior da Europa, é Pecém (o único no Brasil).
Se isto não fosse verdade, 12 grandes multinacionais não teriam já assinado Protocolos de Intenção com o Governo do Ceará.
Assim, a resposta que esta coluna pode dar ao desconfiado engenheiro é a seguinte:
Há etapas a cumprir e uma delas diz respeito à certeza de que o Hub do H2V assegurará oferta de água e de energia renovável para o processo de produção, via eletrólise, do Hidrogênio Verde.
Estão juntos nessa empreitada o Governo do Estado (que garantirá, no primeiro momento, a oferta hídrica e os incentivos fiscais a cada empreendedor), a Universidade Federal do Ceará (que mobiliza a inteligência de seus cientistas e os seus laboratórios para superar os desafios tecnológicos) e a Fiec (que empresta seu aval ao empresariado daqui e d’alhures que está sendo atraído pela proposta do Hub do H2V).
Há tarefas que caberão ao Governo Federal, como a criação de um plano estratégico nacional voltado para o H2V e o estabelecimento da segurança jurídica, incluída a regulação do setor. Tudo isso demorará um tempo até ser efetivamente implementado.
A Fortescue já anunciou que quer iniciar a produção do Hidrogênio Verde no Pecém em 2025. Ao estabelecer esse prazo, a empresa australiana sabe do que está tratando.
SHOPPING PARANGABA CELEBRA 8 ANOS
Festa no Grupo Marquise, que está celebrando o oitavo aniversário do seu Shopping Parangaba, um centro comercial com 33 mil m² de Área Bruta Locável, plantado na confluência da avenida Dedé Brasil com a rua Germano Franck, num dos bairros mais dinâmicos de Fortaleza.
O Shopping Parangaba segue crescendo. Nos últimos meses, ganhou as lojas da KFC, Bob’s, Soluar Jóias, Arizona Barber Shop, Cronos, Trifil, Rei do Sushi, Cookie Mania e Bonjardim.
E ao longo do próximo mês de dezembro abrirão as lojas das marcas De Bem Com a Vida, Uata, Leão 1918, Pacífico Sea Food e Centro Cell.
M. DIAS BRANCO GANHA TROFEU TRANSPARÊNCIA
Pela 5ª vez consecutiva, a M. Dias Branco é homenageada pelo Troféu Transparência, outorgado pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Com ações listadas na B3 e integrante do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), a líder nacional em massas e biscoitos é reconhecida entre as empresas com até R$ 8 bilhões em receita líquida como uma das mais transparentes do Brasil pela qualidade de suas demonstrações financeiras.
O Troféu Transparência ANEFAC, que está na 25ª edição, acredita que os tempos se transformam, mas a transparência deve se intensificar, a partir de um ambiente de negócios mais justo e ético. Conhecido como o “Oscar da Contabilidade”, trata-se de iniciativa da Anefaz, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI).
TERMACO ANUNCIA EXPANSÃO EM SP
Depois de entregar suas novas unidades de Maceió, Teresina e João Pessoa, a cearense Termaco Logística, uma das maiores empresas do setor no Nordeste, anuncia que ampliará seu raio de atuação no estado de São Paulo, abrindo filiais em Campinas e Jundiaí.
Celebrando seus primeiros 35 anos, o Grupo Termaco estima que encerrará 2021 com um crescimento de 25% no faturamento. O resultado será reflexo do cenário positivo do setor logístico, impulsionado principalmente pelas vendas online.
Nos seis primeiros meses de 2021, a Termaco Logística movimentou um volume de cargas 36% maior do que o movimentado no mesmo período de 2020.
PRÉDIO DA SEFAZ COMPLETA 94 ANOS HOJE
O Palácio da Fazenda, que abriga a sede da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE), completa neste sábado 94 anos neste. De estilo eclético, o prédio foi o primeiro a usar concreto armado no Estado.
A secretária da Fazenda, Fernanda Pacobahyba, destaca a importância de celebrar a data.
“Esse prédio representa a história da Fazenda e, também, do Ceará. Ele, o vitral e a torrinha formam um dos mais belos conjuntos arquitetônicos que temos. Tem sido uma preocupação da Sefaz a preservação desse patrimônio histórico e cultural”, diz ela.
O servidor Márcio Amorim, coautor da primeira edição do livro “Sefaz: Tributo à História”, conta que o imóvel foi projetado pelo arquiteto cearense José Gonçalves da Justa, que se inspirou nos palácios renascentistas da cidade italiana de Veneza. Ele também lembra que o edifício foi o primeiro bem tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Ceará, em 1982.
CRÉDITO: FEBRABAN ELOGIA INICIATIVA DO GOVERNO
Assinada pelo seu presidente, Isaac Sidney, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) distribuiu ontem nota ao mercado, revelando otimismo com a promessa do governo de aperfeiçoar o marco legal de garantias, o que tem a ver com o endividamento de pessoas físicas e jurídicas.
A nota, na íntegra, é a seguinte:
“A Febraban recebe com otimismo o conjunto de medidas anunciadas pelo governo para aperfeiçoar o marco legal de garantias. De acordo com dados do Banco Central, cerca de 32% do spread bancário decorre dos custos da inadimplência, o que significa que o arcabouço legal vigente proporciona pouca efetividade das garantias.
“A experiência mostra que o crédito se expande quando temos algumas condições, como um ambiente de negócios que contribua para mitigar o risco de inadimplência e de perdas com as operações de crédito.
“É fundamental que os agentes econômicos, em especial os ofertantes de crédito, tenham garantias para minimizar o risco de perdas, vale dizer, garantias que tenham liquidez e baixo custo de recuperação.
“No Brasil, recuperamos muito pouco das garantias dos empréstimos, demoramos muito tempo para recuperar e gastamos muito para fazer isso. A consequência imediata é que os custos do crédito sobem e os juros ficam mais altos para os tomadores, tanto as famílias como as empresas.
“A proposta apresentada pelo governo tem o mérito e o potencial de ampliar as garantias, o que é uma medida inclusiva. Mais famílias e empresas terão a oportunidade de oferecer garantias em suas operações de crédito e com isso ampliar a sua capacidade de tomar empréstimos e a taxas mais baixas.
Com mais garantias, maior simplicidade e possibilidade de recuperação mais célere, podemos ter uma ampliação da oferta de crédito e a taxas mais baixas. Mais crédito implica em mais consumo e produção, mais crescimento e mais emprego e renda.”