Da reunião que o governador Elmano de Freitas manteve segunda-feira, 24, com 30 empresários da agropecuária do Ceará ficaram algumas boas certezas. Ei-las, na opinião dos que participaram do encontro:
O governador tem perfeito domínio sobre todas os setores de seu governo; está muito bem informado a respeito de todas as obras existentes e, principalmente, das que são prioritárias para o atual estágio do desenvolvimento econômico do estado, falando com desenvoltura e dando detalhes atuais e pretéritos de cada uma delas; conhece a fundo a economia primária cearense, chegando a citar estatísticas atualizadas da agricultura e da pecuária, e neste ponto – durante a reunião -- elogiou a opção da jovem pecuarista Candice Rangel, que é dona de mais de três mil cabeças de gado Nelore, leiteiro e de corte, na região do Cariri.
Há mais. Quando o assunto são as estradas federais, estaduais ou vicinais, pelas quais é transportada a produção rural cearense, o governador Elmano de Freitas revela que tem na cabeça a sua localização geográfica.
Instado pela coluna, Cristiano Maia – industrial, agropecuarista, carcinicultor, engenheiro e construtor de estradas, tudo em nível superlativo – confessa que Elmano de Freitas “facilita a conversa com quem o procura, porque, além de muito inteligente, está a par do assunto, seja ele qual for, e isto é bom para quem tem a tarefa de governar o estado e de tratar com mil e um contribuintes”.
Rita Granjeiro, dona de uma fazenda de 5 mil hectares na qual produz, durante o ano inteiro, coco e feijão verdes e ainda cria gado leiteiro na geografia de Paraipaba, entusiasmou-se com a fala do governador na reunião de segunda-feira passada com três dezenas de agropecuaristas.
“Ele é bem direto quando transmite sua opinião, e, também, é sincero. Parece-me que é daqueles não mandam recado, mas diz na frente do freguês o que pensa dele e de suas reivindicações”, comentou à coluna a empresária fazendeira.
Carlos Prado, fundador da Itaueira e da Cemag, reiterou à coluna o que disse na sua fala durante a reunião de segunda-feira: o governador Elmano de Freitas comandará, com o apoio da academia e do empresariado, uma revolução que acontecerá na área das energias renováveis no Ceará, incluindo a produção do Hidrogênio Verde e a dessalinização da água do mar.
Edson Brok, que é o atual coordenador do grupo do agro que se reuniu com Elmano de Freitas (o grupo junta-se, semanalmente, há 16 anos), manifestou sua opinião nos seguintes termos:
“O governador deitou por terra os que ainda desconfiavam de suas intenções em relação à agropecuária empresarial do Ceará. O que ele nos disse e a mensagem que nos transmitiu deixa tranquilos e entusiasmados os que estão a produzir agricultura e pecuária no estado. Antevejo um futuro promissor para o nosso setor, pois tudo está sendo encaminhado com a melhor e a maior franqueza possíveis”, disse Brok.
Gilson Gondim, presidente da Câmara Setorial da Floricultura e maior exportador de flores e plantas ornamentais do estado, concorda com a opinião de Edson Brok, mas acrescenta um detalhe: “Elmano é um homem de excelente bagagem intelectual, conhecendo de perto a alma humana. Ele transmite confiança a quem o ouve. E foi exatamente essa confiança que ele nos transmitiu na segunda-feira”.
Raimundo Delfino, que investe há quatro anos na produção de algodão e soja na Chapada do Apodi, também ficou muito bem impressionado com Elmano de Freitas. Ele disse à coluna que o governador tem a fisionomia séria que devem ter os que governam. E salientou: “Ele fala com propriedade, mantém seus pontos de vista, respeita o que pensam os outros, e tudo isto é animador e tranquilizador para quem produz, como nós. Acho que estamos bem governados”.
Esta coluna retoma o que aqui foi dito ontem: o que, no princípio, era a desconfiança, virou namoro, que se transformou em noivado. A reunião de segunda-feira parece ter sido o casamento do governador Elmano de Freitas com as lideranças da agropecuária cearense.
A propósito: no mesmo encontro, Elmano de Freitas anunciou que toda a água consumida pelas empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém será produto da reutilização. A Cagece já tem pronto o projeto que transferirá, por meio de uma adutora enterrada, a água tratada na ETA da Leste-Oeste, em Fortaleza, para o Pecém.
Resumindo: o emissário submarino ali localizado perderá sua finalidade – a de jogar no mar essa água tratada, que será reutilizada industrialmente no Pecém.