China e Brasil investirão em áreas agricultáveis degradadas

O Ceará, que já avança nessa área, poderá ser beneficiado. A Sedet e a Faec estão juntas trabalhando em projeto que prevê geração solar e produção de hortifrutas, caprinos e ovinos

Atenção! Entre os acordos assinados ontem em Pequim pelos presidentes Lula e Xi Jinping, há um que interessa diretamente ao Estado do Ceará.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na entrevista que concedeu aos jornalistas após a reunião de Lula com Xi Jiping, foi celebrado um acordo que trata de investimentos chineses e brasileiros na recuperação de áreas agricultáveis degradadas em diferentes regiões do Brasil, incluindo o semiárido nordestino, no meio do qual está o Ceará.

Esta coluna pode informar que a Secretaria Executiva do Agronegócio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedet) e a Federação da Agricultura do Ceará (Faec), com o apoio de um consultor brasileiro especialista na área, está muito perto de concluir e dar partida a um projeto que restaurará áreas degradas no interior cearense, usando para isso a geração de energias renováveis simultaneamente com o cultivo de frutas, hortaliças, grãos e também de caprinos e ovinos.
 
Esse projeto, do qual participará a Embrapa Agroindústria Tropical, com sede em Fortaleza, poderá abrir mais uma fronteira econômica para o Ceará, e isto será possível porque se uniram todas as partes interessadas, destacadamente a Sedet e a Faec, que estão há dois meses empenhados em viabilizar o empreendimento. 

Sílvio Carlos Ribeiro, secretário Executivo do Agronegócio da Sedet, e Amílcar Silveira, presidente da Faec, alegraram-se ao tomar conhecimento do acordo que ontem foi celebrado pelos governos da China e do Brasil, abrindo mais ainda a perspectiva para o seu projeto de recuperação das áreas agricultáveis degradadas no Ceará.