Cearense Alyne Cosméticos investe e moderniza sua indústria

A empresa, cujo sócio majoritário e CEO é o industrial Paulo César Gurgel, usa tecnologia alemã para aumentar a produção, a produtividade e a sustentabilidade. E mais: Bolsa B3 sobe e o dólar cai.

Cearense da gema, a empresa Alyne Cosméticos está celebrando, nesta semana, 36 anos de atividades, sendo uma das maiores e mais longevas empresas nordestinas do setor de beleza e higiene pessoal. 

Com atuação em todo o Norte e Nordeste, tendo em seu portfólio as marcas Alyne Cosméticos, Aseplyne, Delicaderm, Repele Mais e Pure, o grupo mantém uma carteira de mais de 1 mil clientes ativos – incluindo grandes redes de supermercados e de farmácias.

Com sede em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, a unidade industrial da Alyne ocupa uma área de 17 mil m², com máquinas e equipamentos de última geração, cuja produção passa das 65 milhões de unidades.

O sócio fundador e CEO do Grupo Alyne, Paulo César Gurgel, que é hoje, também, presidente do Sindicato da Indústria Química do Ceará, revela que 50% do lucro de sua empresa são destinados a reinvestimentos.
 
Nos próximos dias, por exemplo, a planta industrial da empresa receberá duas novas sopradoras da linha Eco - Autoblue, que aumentarão a produção, a produtividade e a sustentabilidade do negócio, uma vez que os novos equipamentos, de tecnologia alemã, são 40% mais econômicos no consumo de energia elétrica em relação às sopradoras atuais, e 10% mais rápidos e produtivos, sendo ainda totalmente elétricos, não utilizando óleo no seu funcionamento. 

Na modernização de seu parque industrial, o Grupo Alyne acaba de investir mais de R$ 3 milhões.
 
Estima-se que a produtividade crescerá 20% na linha de shampoos, creme para pentear, sabonetes e Aseplyne. 

Neste ano, ainda, o Grupo Alyne Cosméticos lançará mais dois produtos para cabelos. 

Paulo Gurgel calcula fechar o ano com um crescimento de cerca de 15% no faturamento da empresa em relação ao ano de 2021.

A BOLSA SUBIU, O DÓLAR DESCEU

Ontem, foi um dia de bons resultados na Bolsa de Valores brasileira, a B3, que subiu de novo, e subiu forte, com alta de 1,91%, aos 115.789 pontos. E o dólar caiu 0,91%, fechando cotado a R$ 5,25.

A B3 seguiu o bom desempenho das bolsas norte-americanas, que registraram alta de até 1,12%, como o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova Iorque, que se animou com os bons resultados dos balanços do terceiro trimestre dos grandes bancos dos EUA, que estão vindo acima do que esperava o mercado. Há quem fale até que ficou mais distante a possibilidade de uma recessão na economia américa.

As últimas altas da Bolsa brasileira B3 está ligada ao fato de que, tendo saído na frente dos outros países no processo de aumento dos juros, o Brasil encerrou esse ciclo de juros altos. Ao longo do próximo ano, começará o ciclo de redução da taxa de juros Selic, se permanecer o quadro atual de que a crise nos EUA e na Europa será menor do que o mercado estimou. Isto favorecerá as ações das grandes empresas brasileiras.

Uma boa notícia, ontem, foi a nova queda do preço do petróleo no mercado internacional, que recuou 1,52%: o petróleo do tipo Brent, importado pela Petrobras, fechou ontem cotado a US$ 90,23.

Enquanto esse preço internacional permanecer assim, ou seja, entre US$ 90 e US$ 100 por barril, o preço dos combustíveis aqui no Brasil não será alterado nem agora nem depois das eleições. Um aumento desses preços só ocorrerá quando e se o barril do petróleo passar dos US$ 100.

Mesmo com a queda do preço do petróleo, as ações da Petrobras fecharam ontem no azul, isto é, positivamente, com leve alta.