Alô, alô, Rio de Janeiro! Venha aprender com o governo do Ceará!

Falido, desgovernado, sem dinheiro para pagar em dia os vencimentos de seus servidores, o Rio de Janeiro é o exemplo pronto e acabado do que causa a corrupção.

Ainda bem que estamos no Ceará, onde o governo – desde a gestão do tucano Tasso Jereissati, em 1987, até a do petista Camilo Santana, nos tempos atuais – tem mantido a compostura e proibido a visita da corrupção, que sentou praça em outros estados. 

O caso mais visível, lamentável e longevo é o do Rio de Janeiro, cujos cofres foram roubados — o verbo é este mesmo – pelos seus últimos governadores. 

Antony Garotinho, sua mulher Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pezão e, agora, Wilson Witzel (WW) compõem o que se pode denominar de seleção fluminense da corrupção. 

Os antecessores de WW estiveram na cadeia, onde permanece Cabral, condenado a mais de 200 anos de xadrez; Pezão cumpre prisão domiciliar. 

O que mais espanta no caso de Witzel é que ele se aproveitou do estado de calamidade pública decretado por causa da pandemia da Covid-19 para escolher – sem licitação – empresas de fachada que forneceram ao seu governo, entre outras coisas, equipamentos de proteção contra o vírus, como respiradores, em troca de gorda propina, paga por meio de contrato fictício celebrado com o escritório de advocacia de sua mulher. 

Falido, desgovernado, sem dinheiro para pagar em dia os vencimentos de seus servidores, o Rio de Janeiro é o exemplo pronto e acabado do que causa a corrupção. 

Lá, os corruptos estão também no Legislativo do Estado e dos seus municípios – a Alerj e a Câmara Municipal do Rio, por exemplo, são um aljube de corruptos, com raríssimas exceções. 

Graças a Deus, isto não acontece no Ceará.Talvez em alguma longínqua prefeitura do sertão cearense anote-se uma fraude em licitação aqui, um desvio de verba ali, o emprego de familiares acolá, mas produto de uma antiga endemia. 

O caso do Rio de Janeiro, porém, é epidêmico. 

E, pelo que apuram o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, promete não só novas emoções, mas novos personagens, e de diferentes partidos, de direita e de esquerda.

Eis aí uma das causas do chamado Custo Brasil.

AMAZÔNIA

Do ex-deputado e ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo, estrela do PCdoB, em “live” de que participaram também o vice-presidente Hamilton Mourão e o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Alceu Moreira: 

“Não há no mundo área mais protegida do que a Amazônia. 97% da região são cobertos de vegetação nativa. No Amapá, por exemplo, 80% têm terras indígenas e unidades de conservação e os 20% restantes são destinados à proteção ambiental”.
 
ZPE

André Siqueira, presidente do Sindialimentos-Ceará, reunirá seus associados com a diretora Comercial da Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP S/A), Duna Uribe. 

Objetivo: tratar de possíveis investimentos de empresas do setor na ZPE do Pecém. 

O setor quer ampliar suas exportações. 

Será 3ª feira, 1º de setembro, por vídeo conferência.

IMÓVEIS

Está difícil alugar imóvel. Mais difícil, ainda, pagar o aluguel. 

É consequência da queda de renda da população que, por causa da pandemia da Covid-19, pode ser vista nas ruas e avenidas de Fortaleza: casas, lojas e salas comerciais fechadas pela inadimplência. 

Tentar subir o valor do aluguel, hoje, é faltar com respeito ao sofrido inquilino.



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